Síndrome de Burnout: OMS dá nova classificação para a condição que passa a valer em 2022; Entenda mais sobre
Pesquisa aponta que o Brasil é o segundo país que mais sofre com Síndrome de Burnout
Pesquisa aponta que o Brasil é o segundo país que mais sofre com Síndrome de Burnout
Não é de hoje que muitas pessoas têm a saúde mental comprometida por conta do ambiente onde trabalham. Mas, de um tempo para cá, a Síndrome de Burnout tem sido cada vez mais debatida e evidenciada por conta do esgotamento profissional e cenários desgastantes.
E quando se fala de estresse e problemas emocionais, o brasileiro parece ser um dos que mais sofrem com condições e situações do gênero. Conforme a International Stress Management Association (ISMA-BR), o Brasil é o segundo país com trabalhadores afetados pela Síndrome de Burnout.
Considerando todo o cenário de pressão e esgotamento por parte de trabalhadores, a Síndrome de Burnout – que antes era considerada um quadro psiquiátrico – terá uma nova classificação pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e ela passa a ser uma doença relacionada ao trabalho. E o dia 01 de janeiro não será apenas a data de um ano novo, mas também a data em que a mudança (a CID 11) já entra em vigor.
Em 2019, a OMS definiu o burnout como uma “síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso”. Ainda, de acordo com a organização, ela possui três características:
+++ Casos de síndrome de burnout são mais elevados entre as mulheres
Essa mudança irá afetar os processos trabalhistas, em que uma empresa pode pagar indenização a um funcionário caso seja constatada a síndrome. E quando se fala no gênero que mais sofre com burnout, as mulheres são as que mais convivem com a condição. Na pesquisa Women in the Workplace 2021, feita com 65 mil pessoas de 423 corporações dos Estados Unidos e Canadá, 42% das mulheres relataram sofrer com síndrome. A taxa entre os homens foi de 35%.