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Silver Age: é possível ter uma pele bem cuidada depois dos 50, 60, 70 anos e mais

Dentre as tendências internacionais, está a busca de soluções pensadas especialmente para pacientes de pele madura, os silver ages, que sofrem com uma queda da capacidade antioxidante e de hidratação da pele

Silver Age: é possível ter uma pele bem cuidada depois dos 50 anos
Silver Age: é possível ter uma pele bem cuidada depois dos 50 anos – FREEPIK

As modificações de conceitos e pensamentos na sociedade, aliadas ao avanço científico e a crescente valorização da importância de hábitos saudáveis e prevenção, nas últimas décadas, permitiram surgir uma classe de consumidores com mais de 50, 60 e 70 anos que direcionam seus padrões de consumo para beleza, nutrição e longevidade. Essa classe é chamada de SILVER AGE.

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“Eles são chamados de Silver Ages. Quando pensamos neles, temos que lembrar da importância da mudança de terminologia vista nos últimos tempos. Não falamos mais em anti-aging, esse se tornou um termo obsoleto, antiquado e inapropriado. Agora, o foco é o pró-aging ou well-aging, uma mudança de conceitos que favorece a longevidade com qualidade de vida”, explica a farmacêutica Patrícia França, gerente científica da Biotec Dermocosméticos.

SILVER AGE: pele bem cuidada e autoestima alta em qualquer idade

“As tendências de beleza estão voltadas a tratar alterações de pele para que esse paciente se sinta melhor. Nossa pele tende a sofrer transformações celulares ao longo dos anos, como uma taxa mais lenta de regeneração celular e uma capacidade decrescente de reter umidade”, diz Patrícia.

Outra alteração comum é a flacidez de pele e a “bochecha de buldogue. “Quando a gente é mais jovem, o rosto é mais gordinho, mais arredondado, mas com o processo de envelhecimento, essa gordura se desloca para posições inferiores, acumulando exatamente naquela região inferior da bochecha, semelhante ao cachorro de raça buldogue. Ela também fica mais acentuada por conta da frouxidão dos tecidos, tanto do tecido muscular quanto pela flacidez da pele por falta de colágeno”, explica a dermatologista Dra. Cintia Cunha, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Efeito do estresse na pele

O impacto do cortisol, o hormônio do estresse, na pele também está sendo bastante contextualizado em diferentes eventos médicos. “Se os níveis de cortisol permanecem altos por muito tempo devido a períodos prolongados de estresse, o organismo é demasiadamente estimulado, o que leva a um processo inflamatório que agrava condições dermatológicas, como melasma, queda capilar, acne, psoríase e vitiligo”, diz Patrícia.

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A farmacêutica destaca que é indicado nesses casos a aplicação tópica de Hyaxel, o ácido hialurônico fracionado vetorizado pelo silício orgânico. “Ele torna-se fundamental principalmente quando a pele é mais envelhecida, porque além de conferir auto-hidratação, é necessário fazer uma renovação, diminuir o impacto do estresse na pele, e esse é o princípio ativo que tem estudos comprovando isso”, diz Patrícia. “Ao mesmo tempo, a pele mais madura pode se beneficiar de ativos como Ascorbosilane C, que é uma Vitamina C vetorizada pelo silício, que garante forte atividade antioxidante”, diz a farmacêutica.

Resultado natural é a tendência do momento

Os Silver Ages também apostam em cirurgias e tratamentos médicos, mas o foco é exclusivamente o resultado natural. “Produtos e tratamentos de beleza pró-envelhecimento surgiram para abraçar melhor a realidade e a beleza do envelhecimento saudável”, conta Patrícia. De acordo com relatório da American Society of Plastic Surgeons, os pacientes decididos pela cirurgia plástica cada vez mais abandonam as imagens de celebridades como parâmetro e buscam resultados naturais e individuais. O cirurgião plástico Dr. Paolo Rubez, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS), destaca que as técnicas evoluíram para conquistar esse novo resultado: o antigo lifting facial foi ‘substituído’ pelo Deep Plane Facelift, técnica que reposiciona até os músculos da face.

“O lifting inicialmente tratava apenas a camada de pele do rosto, esticando-a e retirando seu excesso. Isso promovia resultados muito artificiais e estigmatizados. O Deep Plane se diferencia pela forma com que se trata o SMAS (Sistema Musculo Aponeurótico Superficial), de maneira mais profunda e fazendo um reposicionamento melhor e mais duradouro da anatomia que a idade alterou. A técnica permite um rejuvenescimento muito grande e natural para o rosto, pois trata de forma pontual todas as suas camadas que apresentam envelhecimento”, explica o cirurgião plástico Dr. Paolo.

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Outro tratamento, mas que não é cirúrgico, é o Atria, que age por meio da emissão de ondas de ultrassom que geram calor nos tecidos profundos. “O calor aplicado no plano muscular causa uma retração no tecido, promovendo um efeito lifting na pele, além de promover neocolagênese, ou seja, a formação de um colágeno novo. Com isso, acontece um reposicionamento dos tecidos, que melhora o contorno do rosto, ‘levantando’ as estruturas”, diz a Dra. Cintia Cunha.

Com relação à nutrição, longevidade com qualidade de vida também tem como base uma dieta saudável e equilibrada para que nosso corpo receba os nutrientes necessários para funcionar e crescer adequadamente. “Uma nutrição equilibrada é ainda mais importante para os idosos, pois não apenas fornece energia, mas também pode ajudar a prevenir algumas doenças relacionadas à idade. Os suplementos também são indicados, já que o organismo desses pacientes pode não ser capaz de absorver certos tipos de vitaminas e minerais, levando-os assim a tornarem-se deficientes nos nutrientes necessários para uma saúde otimizada”.

Saúde cerebral merece atenção

Outra demanda dos Silver Ages é com relação à cognição e saúde cerebral, de forma que os suplementos podem ser um booster importante nesse quesito, segundo a farmacêutica. “São indicados suplementos que melhoram o aporte energético”.

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Não podemos esquecer também dos nossos neurotransmissores, mensageiros químicos que transportam, estimulam e equilibram as comunicações celulares. Eles são nossos biossinalizadores e precisam estar em níveis fisiológicos ideais para processarmos informações e realizar atividades cotidianas de forma plena”.

Os suplementos que atuam nesse sentido que farão parte do “processo de formação de novas memórias, concentração, aumento do metabolismo e funcionalidade cerebral”, explica Patrícia. “Mas o ideal é que o paciente também tenha bons hábitos de vida e consulte um médico especialista para o tratamento personalizado”, finaliza a farmacêutica.

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