Publicidade

Por que o Cristo Redentor foi iluminado na cor laranja no dia 30 de agosto de 2021? Saiba!

O monumento homenageou os pacientes de Esclerose Múltipla no Dia Nacional da Conscientização da EM; entenda o que é a doença e quais novidades foram descobertas sobre ela com os cientistas Fabiano de Abreu e Henry Oh

Monumento do Cristo Redentor é iluminado da cor laranja em homenagem ao Dia Nacional da Esclerose Múltipla – Instagram/ @cristoredentoroficial

Os moradores ou visitantes da cidade do Rio de Janeiro puderam ver o Cristo Redentor, de braços abertos, iluminado de laranja na noite desta segunda-feira, 30 de agosto.

Publicidade

Por que ele estava assim? Por um motivo especial: para apoiar a campanha do Agosto Laranja, no Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla.

A proposta vinda do AME (Amigos Múltiplos da Esclerose) tinha como objetivo dar visibilidade à data e à doença neurológica autoimune, que atinge cerca de 35 mil brasileiros. Além de, também, reforçar o acolhimento de portadores da EM e defender a importância do diagnóstico precoce.

A cobertura completa da iluminação foi feita no perfil oficial do Instagram do AME, com direito a depoimentos emocionantes de pacientes em frente ao monumento, que é uma das sete maravilhas do mundo.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por AME (@amigosmultiplos)

Publicidade

Artigo científico traz novidades sobre a esclerose múltipla

Doença que pode causar sérios danos à saúde mental, a EM é alvo de artigo científico publicado na Cpah Scientific Journal of Health pelo neurocientista luso-brasileiro Fabiano de Abreu com avaliação do cientista canadense Henry Oh, referência mundial sobre o tema.

Publicidade

Uma doença autoimune, a Esclerose Múltipla é crônica, não é contagiosa, e atinge o sistema nervoso central. Dados de 2020 mostram que a enfermidade atinge atualmente 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo, e no Brasil a estimativa é que haja 15 casos para cada 100 mil habitantes, o que revela que não ela não é tão desconhecida das pessoas.

Seu tratamento é alvo de diversos estudos dos pesquisadores. Mais recentemente, o PhD, neurocientista, psicanalista e biólogo luso-brasileiro Fabiano de Abreu, e o cientista e biólogo canadense Prof. Dr. Henry Oh, chefe do departamento de saúde da Faculdade de Tecnologia da Universidade Estadual de Idaho nos Estados Unidos e premiado o melhor professor de saúde do ano no país, publicaram um artigo apresentando detalhes da doença, tratamentos e a possível eficácia do lítio em pacientes. Fabiano explica que a esclerose múltipla é uma patologia que atinge o cérebro, bem como seus nervos ópticos e a medula espinhal. “Quando a bainha de mielina está em seu estado normal e saudável, os sinais nervosos são enviados e recebidos rapidamente. Porém, quando o indivíduo possui essa doença, o sistema imunológico do seu corpo trata a mielina como uma ameaça, atrapalhando o envio dos comandos do cérebro até o restante do corpo, denominado como desmielinização”, destaca.

Nesse sentido, o cientista Henry Oh, responsável na universidade de Idaho em complicações respiratórias de doentes com esclerose múltipla, como cientista e técnico médico respiratório, observa que “reconhecer quais pacientes com a enfermidade estão em maior risco de complicações respiratórias é fundamental, pois isso pode ajudar o clínico a triar cuidadosamente esses pacientes e iniciar medidas preventivas apropriadas ou cuidados para diminuir a morbidade e mortalidade associadas”.

Publicidade

Segundo o neurocientista luso-brasileiro, membro da Federação Europeia de Neurociência, os tratamentos para a esclerose múltipla são a base de corticoides, atividade física, alimentos anti-inflamatórios e ricos em gorduras insaturadas. “O elemento lítio vem sendo estudado e demonstrando efeitos benéficos, sendo um tratamento eficaz para esta patologia”, acrescenta. Além disso, Abreu revela que os pacientes com Esclerose Múltipla (EM) têm maiores probabilidades, chegando a média de 97%, de manifestar déficits cognitivos e maior risco de apresentar doenças neurodegenerativas, como por exemplo a doença de Alzheimer. “Para estes casos, sugiro atividades para a neuroplasticidade como leitura, jogos de lógica, treinamento cognitivo, escrita, não fazer uso de substâncias químicas como drogas incluindo a maconha (Cannabis sativa), já que esta causa comprometimento no desempenho dos neurônios que resulta em atrofia e inativação que comprometem a inteligência, não fazer uso de álcool, cigarro, obrigando-se em manter uma vida saudável”, completa.