O vírus Ebola assombra novamente o país africano República Democrática do Congo. Após quatro meses, autoridades de saúde anunciaram mais um novo surto da doença que já matou mais de 2 mil pessoas no Congo só entre 2018 e 2020. No sábado, 31, o Instituto Nacional de Pesquisas Biomédicas anunciou um novo caso de Ebola de um homem de 31 anos que, infelizmente, não sobreviveu.
O caso foi registrado na cidade Mbandaka, em que o paciente começou a apresentar os sintomas no começo de abril, mas só buscou atendimento médico depois de uma semana, conforme o Ministério da Saúde do Congo. Febre, fortes dores de cabeça, dores nas articulações e na garganta, fraqueza muscular e calafrios são os primeiros sinais mais comuns da doença.
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A República Democrática do Congo já registrou 13 surtos de Ebola. No entanto, com esse novo caso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) acendeu um alerta de que pode haver mais pessoas contaminadas pela doença. Conforme o diretor da entidade na África, Matshidiso Moeti, o tempo não é favorável: “A doença teve um avanço nas duas últimas semanas e agora estamos correndo atrás”.
Quando a doença se agrava, o paciente com Ebola pode apresentar: vômitos, diarreia com sangue, erupção cutânea, olhos avermelhados, dores no peito e estômago, tosse e insuficiência renal e hepática. Foram mais de 11 mil vítimas da enfermidade na África Ocidental, entre 2013 e 2016.