OMS aponta: tabagismo é responsável por 8 milhões de mortes em todo o mundo anualmente
Atualmente no Brasil, cerca de 90% dos casos de câncer no pulmão são causados pelo tabagismo; saiba mais na matéria
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Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o tabagismo causa em média 8 milhões de mortes em todo o mundo por ano.
Deste número significativo e preocupante, 7 milhões de óbitos são causados diretamente pelo hábito de fumar, e outros 1,2 milhões são ocasionados pelo contato direto com pessoas dependentes do cigarro, expostos à fumaça frequentemente.
Como já é sabido pela maioria das pessoas, além da dependência química, o cigarro também é responsável por desenvolver no indivíduo possíveis doenças, como problemas do aparelho respiratório, por exemplo, enfisema pulmonar, bronquite crônica e asma, além de AVCs e infartos.
Alguns dos problemas menos citados na mídia, mas que também são ocasionados pelo tabagismo são a impotência sexual masculina, infertilidade, menopausa precoce e catarata.
Não poderíamos deixar de citar aqui o temido câncer. Atualmente no Brasil, cerca de 90% dos casos de câncer no pulmão são causados pelo tabagismo. Cânceres na laringe, faringe e esôfago, além de estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga e colo de útero podem ser originados em decorrência do cigarro.
Para o portal VivaBem, do UOL, o médico patologista Felipe D’Almeida Costa, diretor de Ensino da SBP (Sociedade Brasileira de Patologia), titular da anatomia patológica do A.C.Camargo Cancer Center, em SP, e coordenador médico de educação da patologia da Dasa explicou: “As substâncias cancerígenas presentes no cigarro provocam mutações celulares muitas vezes permanentes […] Esse processo agressivo e cumulativo excede a capacidade do DNA de reparar a célula, que passa a se multiplicar de maneira desordenada, desenvolvendo câncer”.
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“Em geral, o fumante não associa os sintomas de tosse, pigarro e secreção a um possível problema de saúde e não procura o médico […] O desenvolvimento de um tumor no pulmão é silencioso, sintomas mais graves acontecem apenas quando o órgão já está muito comprometido pela doença”, finalizou o profissional.
