Novos casos de HIV superaram 20% na América Latina na última década, diz OPAS

Esses dados destacam que a infecção pelo vírus ainda representa um grave problema de saúde pública

Novos casos de HIV superaram 20% na América Latina na última década, diz OPAS – Freepik

Os novos casos de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) na América Latina, causador da Aids, aumentaram 21% na última década, passando de 100 mil em 2010 a 120 mil em 2019, revelou nesta segunda-feira, dia 30, a Opas (Organização Pan-americana da Saúde).

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No mesmo período, o número de mortes anuais relacionadas ao HIV caiu ligeiramente, de 41 mil em 2010 para 37 mil em 2019, informou a Opas, o escritório regional da OMS (Organização Mundial da Saúde)

E, desde que a pandemia global do coronavírus foi declarada em meados de março, o número de pessoas que fizeram o teste de infecção pelo HIV diminuiu “drasticamente” tanto no Caribe quanto na América Latina, revelou a Opas no comunicado. 

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No primeiro semestre de 2020, em oito países da América Latina e do Caribe —Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, Peru, República Dominicana e Santa Lúcia— houve cerca de 4.000 diagnósticos de infecção pelo HIV a menos do que no mesmo período de 2019, de acordo com dados oficiais.

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E, sem o diagnóstico, as pessoas infectadas pelo HIV não têm acesso a antirretrovirais que podem salvar suas vidas e também correm o risco de infectar outras pessoas.

Além disso, a Opas estima que 23% das pessoas com HIV na América Latina e no Caribe desconheçam que estão infectadas, e aproximadamente um terço tem um diagnóstico tardio, quando a imunodeficiência já está avançada.

Assim, esses dados destacam que, sem dúvida, a infecção pelo HIV ainda representa um grave problema de saúde pública na América Latina e, ainda, se prevê que a Covid-19 exacerbe esta situação.

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