Nova Zelândia torna crime procedimentos voltados para alterar orientação sexual
Terapias que tentam alterar orientação sexual podem acarretar à pena de até cinco anos de prisão
Terapias que tentam alterar orientação sexual podem acarretar à pena de até cinco anos de prisão
Os direitos da comunidade LGBTQIA+ são atacados constantemente, e a “cura gay” é mais uma expressão que desrespeita as pessoas desse grupo. Aos poucos, alguns países vêm tomando medidas para a garantia dos direitos LGBTQIA+. Nesta terça-feira, 15, a Nova Zelândia tomou uma medida importante: a proibição de procedimentos que tentam alterar a orientação sexual.
Conforme um levantamento da Universidade de Waitako, em 2018, de seis pessoas transexuais ou não binárias, uma já recebeu “conselho” de um psicólogo ou religioso para a tentativa de conversão de sua orientação. Com a nova lei, as vítimas que passaram por esse tipo de terapia podem pedir indenização.
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Com a nova medida, aqueles que tentarem realizar terapias que tentam alterar a orientação sexual de pessoas podem ser penalizados com até cinco anos de prisão. Processos como esse agora configura-se como crime no país. De acordo com o ministro da Justiça Kris Faafo, as ações de conversão não têm mais espaço na Nova Zelândia.
A Organização das Nações Unidas (ONU) classifica as chamadas terapias de conversão como tortura contra pessoas da comunidade LGBTQIA+. Para o vice-primeiro-ministro da Nova Zelândia, Grant Robertson, a medida significa o fim de “um erro doloroso, insidioso e destrutivo”.