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Música é grande aliada para pacientes em estágio avançado de demência

Após série de eventos com música, pacientes com estágio avançado dessas demências apresentam melhora significativa nos sintomas neuropsíquicos

Após uma série de eventos com música, pacientes em estágio avançado de demência apresentam melhora significativa nos sintomas neuropsíquicos
Pacientes apresentaram melhor em interação e sintomas neuropsíquicos – Pexels/Anna Shvets

Segundo um estudo do Northwestern Medicine a música é um dos principais aliados para casos de pacientes em estado avançado de demência.

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A pesquisa foi realizada a partir um grupo de músicos que tocava regularmente, por cerca de 45 minutos, para os pacientes diagnosticados com as doenças. Além disso, durante os 12 eventos realizados, eles incentivavam todos a acompanhar as melodias, com instrumentos como pandeiros e chocalhos, por exemplo.

Além disso, os músicos ainda interagiam e conversavam com os pacientes, antes e depois das músicas, sempre da maneira mais tranquila e positiva possível.

Música não só melhorou comportamento de pacientes com estágio avançado de demência, mas também sua relação com a família

Os pesquisadores, ainda durante esses três meses, incentivaram a participação familiar dos pacientes nesses eventos. De modo que, com o progredir do estudo, eles entendessem cada vez mais como ele funcionava e, consequentemente, agia.

“A família e os amigos das pessoas com demência também se afetam por isso. É doloroso para eles quando não conseguem se conectar com um ente querido. Quando a linguagem não é mais possível, a música lhes dá uma ponte”, explicou Borna Bonakdarpour, um dos neurologistas da pesquisa.

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De acordo com eles, então, os pacientes apresentaram uma melhora significativa em seu comportamento, interagindo por longos períodos, o que dificilmente fazem. Além disso, esses ainda apresentaram uma melhor nos sintomas neuropsíquicos, se mostrando menos agitados e/ou depressivos.

O resultado seria por conta da área do cérebro que as músicas ficam armazenadas, que não acaba sendo afetada pelas demências, Alzheimer, ou outras doenças mentais.

Com o sucesso do estudo, portanto, os responsáveis pela pesquisa buscam levar o que descobriram para demais famílias que encaram as dificuldades por conta do diagnóstico.

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