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Mosquitos modificados podem prevenir casos de dengue, chikungunya e zika

Descoberta britânica, testada no Brasil, comprovou redução significativa nos casos em áreas que os mosquitos modificados prevaleciam

Testados no Brasil, mosquitos modificados comprovaram redução significativa de dengue, chikungunya e zika em áreas em que prevaleciam
Mosquitos modificados que previnem dengue, chikungunya e zika foram testados no Brasil – Freepik

Algumas das doenças mais comuns no Brasil, principalmente durante as épocas mais quentes, são as provocadas pelos mosquitos Aedes aegypti, como dengue, chikungunya e zika. Provocadas pela picada do inseto, elas são de fácil contaminação, em especial em áreas de concentração de água parada, onde eles se reproduzem.

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Um novo estudo da Universidade de Cambridge, então, buscou uma nova solução a fim de reduzir a proliferação do principal contaminador, o mosquito! Assim, os pesquisadores descobriram que se modificarem os animais em laboratórios, e os soltarem em determinadas, sua contaminação pode ser menor.

A pesquisa, então, modificou os insetos com a bactéria Wolbachia, tornando os como um inibidor de proliferação, já que impede que o vírus dessas doenças se prolifere no inseto.

Mosquitos modificados que previnem dengue, chikungunya e zika foram testados no Brasil

Por ser um dos locais de principal contágio dessas doenças, os mosquitos, portanto, foram testados em solo brasileiro. Entre 2017 e 1019, eles liberaram 67 milhões desses mosquitos, em 5 regiões do Rio de Janeiro.

Segundo o estudo, em áreas que a quantidade de Wolbachia era prevalente aos Aedes aegypti comuns, os casos de dengue reduziram 70%, 60% de chikungunya e 40% de zika.

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“Nossos resultados oferecem mais evidências de que wMel [mosquitos com Wolbachia] podem reduzir consideravelmente o peso – para o sistema público de saúde – de diferentes doenças em uma mesma comunidade”, por fim, explica o estudo. “O estabelecimento da wMel em comunidades urbanas complexas como o Rio de Janeiro é um grande desafio, e entender por que sua introdução em populações de Aedes aegypti é mais rápida e mais homogênea em algumas localidades que em outras vai ajudar a viabilizar seu sucesso no futuro”

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