Morre ator que interpretou Batoré, em ”A Praça É Nossa”, após luta contra câncer
O humorista Ivanildo Gomes Nogueira, que fez sucesso como Batoré, faleceu aos 61 anos
O humorista Ivanildo Gomes Nogueira, que fez sucesso como Batoré, faleceu aos 61 anos
Conhecido como Batoré por seu papel humorístico no programa A Praça É Nossa, no SBT, o ator Ivanildo Gomes Nogueira morreu nesta segunda-feira, 10, aos 61 anos de idade. O humorista enfrentava uma luta contra o câncer, uma das principais doenças que mais causa mortes nas Américas, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Batoré faleceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Pirituba, em São Paulo. “As informações médicas foram repassadas à família e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) lamenta o ocorrido”, disse a SMS, em nota.
A equipe do ator comunicou que está aguardando informações oficiais sobre a causa de sua morte: “Mas ressaltamos que no domingo, 9, Ivann Gomes apresentou inchaço nas pernas e falta de ar, sendo levado à UPA de Pirituba, na Zona Norte de São Paulo”.
Nesta terça-feira, 11, o corpo do humorista está sendo velado em Cabreúva, interior de São Paulo, aberto para o público até 12h. Já o enterro está previsto para acontecer às 14h, no Cemitério Municipal.
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Apesar de ter ficado famoso por seu grande personagem Batoré, Ivanildo Gomes Nogueira atuou como o delegado Queiroz, na novela Velho Chico, da Rede Globo, em 2016. Ainda, em 2019, ele fez o papel do Governador Pimpo no seriado Cine Holliúdy. No programa A Praça É Nossa, Ivanildo fez o seu humor de 1990 até 2003.
Em nota, o SBT lamentou a morte do humorista e relembrou sua carreira. “A oportunidade na televisão veio com um número criado por ele: ‘Gol em Câmera Lenta’, que apresentou nos programas ‘Viva a Noite’ e ‘Show de Calouros’. Logo, encontrou uma oportunidade para fazer figuração em ‘A Praça é Nossa’, no final dos anos 80, como o garçom do bar lateral que compunha o cenário do humorístico”.
Para completar, a emissora recordou como o ator marcou o programa com Batoré, em 1993: “Um singelo e pacato sertanejo, que contava causos de sua vida em São Paulo, com sua peculiar camisa florida, o tênis azul e cabelos bem penteados. O bordão ‘ah para, ô’ exaltava o momento mais divertido de suas histórias”.