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Junho Roxo: você sabe a diferença entre linfedema e lipedema? Aprenda!

A campanha Junho Roxo reforça o Mês de Conscientização do Lipedema; entenda as diferenças entre a doença e o linfedema

Junho Roxo: você sabe a diferença entre linfedema e lipedema? Aprenda!
Junho Roxo: você sabe a diferença entre linfedema e lipedema? Aprenda! – Freepik

Geralmente confundidas, o lipedema e o linfedema são doenças distintas. O primeiro se caracteriza pelo acúmulo de gordura nos braços, coxas e pernas. Além da gordura, é comum surgir equimose (roxinhos) nas áreas afetadas, sensibilidade e dor ao toque, sensação de peso. cansaço nas pernas e fadiga, que podem até comprometer a mobilidade.

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Lipedema e diagnóstico

O diagnóstico de lipedema é clínico e depende de uma boa anamnese (conversa com o paciente) e exame físico. Exames como ultrassom e ressonância magnética podem complementar o exame físico e auxiliar o diagnóstico e tratamento.

Segundo o cirurgião plástico Dr. Fernando Amato, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o tratamento cirúrgico deve ser a última opção. Apesar disso, muitas vezes, acaba sendo o primeiro recurso procurado.

“Somente depois de tentar o tratamento clínico e, de preferência apresentando alguma melhora, mesmo que parcial, deve ser indicada a lipoaspiração para o tratamento do lipedema”, comenta Dr. Fernando Amato.

“É preciso respeitar os limites de gordura a serem retirados durante a cirurgia, que devem ser entre 5% e 7% do peso corporal do paciente”, alerta, também, o profissional para a questão da segurança.

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LIPEDEMA X LINFEDEMA

Tendo entendido o lipedema, é hora de entender a diferença entre ele e o linfedema.

Este segundo está relacionado ao sistema linfático. Ou seja, o lindefema se caracteriza pelo acúmulo de líquido linfático no tecido adiposo, causando inchaço, na maioria das vezes em braços e pernas.

Ele pode ter origem primária, ou seja, quando a pessoa já nasce com uma má formação congênita e que compromete os vasos linfáticos. O linfedema secundário pode ser causado por situações diversas, como cirurgias oncológicas, e processos inflamatórios e infecciosos que estimulam a produção de linfa.

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Linfedema não tem cura, mas tem tratamento.

A drenagem linfática manual, diferente da aplicada em centros de estética, e realizada pelo especialista em medicina vascular ou fisioterapeuta é uma das terapias indicadas. Cuidados locais da pele e terapias de compressão fazem parte da linha de tratamento.

Sobre o Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).

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