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Estudo mostra que atividade neural pode diminuir a evolução do melanoma

Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais utilizaram técnica chamada quimogenética para a análise

Estudo sobre melanoma – Pexels/Tara Winstead

O câncer de pele é um dos tipos mais comuns no Brasil, em quem, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), representa 30% dos tumores malignos no país, e o melanoma representa 3% dos casos. Apesar de ter uma menor incidência, o melanoma é o mais grave. Em vídeo no canal do YouTube do Drauzio Varella, a dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Jade Cury Martins, explica que esse caso “tem um risco de metástase, ou seja, de ir para outros órgãos se não for diagnosticado precocemente”

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Publicado na revista Acta Neuropathologica Communications, uma pesquisa mostrou a chance de diminuir o avanço do melanoma por meio da manipulação do sistema nervoso. Os estudiosos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) utilizaram uma técnica chamada quimogenética para inibir ou estimular a atividade neural dos nervos sensoriais nos tumores. Observou-se que o superestímulo dificultou o crescimento do melanoma. “Ele se origina dos melanócitos, que são as células da pele que produzem a melanina, aquela substância que vai dar cor à pele”, diz a dermatologista no vídeo.

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CÂNCER DE PELE 

No vídeo “4 sintomas do CÂNCER DE PELE que você precisa saber”, do canal Tua Saúde, o enfermeiro Manuel Reis explica a técnica do A B C D para observar a evolução de manchas na pele:

A – Assimetria: “Manchas de câncer, normalmente, não são simétricas”;
B – Borda: “Normalmente, manchas que podem ser câncer tem uma borda irregular”;
C – Cor: O farmacêutico fala da importância de ficar atento a manchas com mais de uma cor, como preto, vermelho, marrom e rosa.
D – Diâmetro: Manuel fala que é preciso observar se as manchas têm mais de 6mm ou vão crescendo conforme o tempo.

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É válido lembrar que essa técnica não substitui a avaliação médica. Em caso de qualquer suspeita, é importante procurar um especialista para fazer o diagnóstico correto e preciso.

Veja mais no vídeo abaixo:

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