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Estímulo elétrico pode ajudar ex-fumantes a superar vício; Neurocientista explica

O Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela explicou como acontece o estímulo que ajuda ex-fumantes; Veja!

Estímulo que ajuda ex-fumantes
Estímulo que ajuda ex-fumantes – Freepik/jcomp

Ex-fumantes que passam por sessões regulares de estimulação cerebral externa têm duas vezes menos chance de voltar a fumar nos três a seis meses depois de parar com o cigarro. A constatação foi realizada através de um estudo realizado por pesquisadores do Hospital Universitário de Dijon, na França.

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Segundo o estudo, a técnica usa uma corrente elétrica leve para ativar as células cerebrais que diminuem o desejo por nicotina. O PhD em Neurociências e Biólogo, Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela, explicou como o procedimento acontece. “Na estimulação magnética transcraniana, uma bobina de metal é colocada no couro cabeludo do paciente. A bobina gera pulsos magnéticos que induzem correntes elétricas no tecido cerebral. Dependendo da frequência dos pulsos, a atividade na área alvo é aumentada ou diminuída.”

Segundo o professor, a “estimulação transcraniana por corrente contínua envia uma corrente direta de baixa intensidade através do cérebro, usando eletrodos colocados na cabeça do paciente. Essa corrente fraca afeta a atividade cerebral.”

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ESTÍMULO QUE AJUDA EX-FUMANTES É INDOLOR

Ainda, conforme Agrela, a estimulação cerebral não invasiva (NIBS) é indolor e segura, tem efeitos colaterais mínimos e tem sido usada em milhares de pessoas em todo o mundo. Além disso, a técnica tem como objetivo melhorar a qualidade de vida e reduzir os efeitos de problemas relacionados à fala, deglutição, movimento, cognição e outras funções. Isso pode ser alcançado com uma das duas abordagens:

“Estimulando a área danificada do cérebro para ajudar a restaurar a função afetada estimulando uma área diferente do cérebro para compensar a perda de função. f A estimulação cerebral não invasiva (NIBS) pode melhorar as taxas de abstinência de fumar de 3 a 6 meses após parar de fumar, em comparação com NIBS simulado ou tratamento usual”, finalizou.


Sobre Fabiano de Abreu Agrela

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Dr. Fabiano de Abreu Agrela é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat – La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil e investigador cientista na Universidad Santander de México.