Conselho Federal de Medicina defende proibição da venda de cigarros eletrônicos

De acordo com o Conselho Federal de Medicina, o cigarro eletrônico contém taxas elevadas de nicotina e outras substâncias nocivas

Conselho Federal de Medicina fala sobre cigarros eletrônicos
Conselho Federal de Medicina fala sobre cigarros eletrônicos – Pexels/Nathan Salt

A venda de cigarros eletrônicos deve permanecer proibida: essa é a posição do Conselho Federal de Medicina (CFM). Conforme a entidade, o posicionamento é motivado por mobilizações para flexibilizar a comercialização do dispositivo. Além da circulação, o CFM pede que continuem barradas a importação e a propaganda desses produtos.

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“O cigarro eletrônico é a porta de entrada para o tabagismo. Estudos já comprovaram os riscos da nicotina para doenças cardiovasculares e respiratórias, dependência química e câncer, disse, em nota, o presidente do conselho, José Hiran Gallo.

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CIGARROS ELETRÔNICOS: CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA PEDE QUE MÉDICOS ORIENTEM PACIENTES A NÃO UTILIZAREM O DISPOSITIVO

O CFM também solicitou a ajuda de médicos para o combate do uso de cigarro eletrônico. A entidade pediu que os profissionais informem os pacientes sobre os efeitos prejudiciais do produto que “possui altos índices de nicotina e de outras substâncias nocivas em sua composição, causa dependência química e pode levar milhões de pessoas ao adoecimento e à morte”.

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A nota também faz pedidos ao governo e Congresso Nacional, como reforçar a fiscalização; manter as leis que proíbem a propagação do cigarro eletrônico e a criação de campanhas informativas sobre os danos à saúde provocados pelo dispositivo.