A nutricionista Sol Meneghini reforça que um bom sono e se alimentar são necessidades fisiológicas e devem ser respeitadas
Quem assistiu ao Met Gala, notou que modelo Gisele Bündchen continua belíssima. Ela, que aos 42 anos continua com aparência bem semelhante à de quando despontou como uma das maiores modelos do mundo, já contou em entrevistas anteriores que não abre mão de uma rotina saudável e isso inclui sono de 7h por noite.
De fato, ter uma boa noite de sono gera impacto na nossa saúde, mas diversos fatores do dia a dia podem influenciar no sono que teremos ao final da noite. Um deles é a alimentação. A nutricionista Sol Meneghini alerta para a importância de dormir bem e cita alimentos que podem ajudar ou atrapalhar.
“Ter uma rotina regular de sono só trará benefícios à sua saúde e alguns alimentos podem influenciar nisso. Devemos lembrar que, desde a hora em que acordamos, estamos nos preparando para o momento em que vamos dormir de novo. Quero dizer que cada atitude faz diferença. Sono é uma necessidade fisiológica, assim como a alimentação. Por isso ambos estão totalmente ligados”, explica ela.
Frutas verdes, como kiwi
“O kiwi é rico em nutrientes como vitamina C, E e ácido fólico. Na verdade, as frutas verdes, em geral, são fonte de antioxidantes e serotonina, o que pode ajudar a melhorar o início, a duração e até a eficiência do sono”, diz.
Leite
“Beber um copo de leite antes de deitar pode te ajudar a dormir melhor. Os laticínios são ricos em triptofano, um aminoácido utilizado para a produção de melatonina. Essa, por sua vez, não só ajuda a induzir sono, como também melhora sua qualidade”.
Ovo
“A gema, em específico, contém ferro e cálcio, além do triptofano. Ovo mexido à noite pode te ajudar a ter um sono super leve”, indica.
Peixe
“Eles têm proteínas e são ricos em diversos nutrientes, como ferro, zinco, vitamina B12 e colina. Alguns são considerados gordurosos, como salmão, cavalinha, atum e sardinha, e oferecem também ácidos graxos, ômega-3 e vitamina D, que ajudam no sono por afetar a regulação de serotonina”.
Castanhas
“Algumas variações de castanhas contêm melatonina e outros nutrientes que beneficiam o sono, como ácidos graxos, ômega-3, zinco e triptofano. À noite, vale investir em nozes, pistaches, amêndoas e até mesmo sementes de abóbora”, sugere.
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Cafeína
“Além da cafeína ter uma meia-vida de cinco a seis horas, o que faz com que tenha efeito no corpo por todo esse tempo, ela também atrapalha a qualidade do sono profundo. Isso é fundamental para restaurar lesões feitas durante o dia”, alerta.
Bebidas alcoólicas
“O álcool é uma substância sedativa. Sedação e sono não são a mesma coisa e não devem ser confundidos, já que na sedação, há o desligamento do disparo das células cerebrais, especificamente no córtex, e isso não é dormir. Além disso, as bebidas alcoólicas tendem a bloquear o sono REM (Rapid Eye Movement)”, diz.
Frituras e alimentos gordurosos
“Conforme vai chegando a noite, o metabolismo vai ficando mais devagar e preparando o corpo para o sono. Por ser um alimento de difícil digestão, a gordura atrapalha essa desaceleração do sistema digestório, o que torna o sono inquieto”.
Carne vermelha ‘gorda’
“Esse é um alimento que precisa ser evitado à noite, porque sua digestão é mais lenta e isso atrapalha a continuidade e qualidade do sono”.
Doces e alimentos açucarados
“Além de dificultar o início do processo de dormir, substâncias doces também atrapalham a qualidade dele”, reforça.
Pimenta
“Além de causar indigestão, elas também podem irritar estômago e intestinos, acentuando sintomas de gastrite e refluxo gástrico. Esses são problemas que também deixam o sono inquieto”.
Chá verde
“Um grande vilão para quem deseja ter uma boa noite de sono. Além de conter cafeína e ser um diurético, o que pode te fazer acordar para ir ao banheiro com mais frequência, ele também contém dois estimulantes que causam aceleração no ritmo cardíaco e a sensação de ansiedade: teobromina e teofilina”, diz.
