Pular refeições pode fazer mal! Nutrólogo Pedro Nunes afirma que, apesar disso, é fundamental manter uma relação saudável com a comida
O jejum intermitente e o ato de pular refeições são duas abordagens populares para a perda de peso e têm recebido bastante atenção nos últimos anos. Ambas as práticas envolvem a restrição do tempo de alimentação, mas há diferenças entre elas.
O jejum intermitente é um padrão alimentar que alterna períodos de jejum e alimentação. Existem diferentes métodos de jejum intermitente, como o protocolo 16/8, no qual você jejua por 16 horas e tem uma janela de alimentação de 8 horas todos os dias. O jejum intermitente pode ser adaptado às preferências e necessidades individuais.
Pular refeições, por outro lado, refere-se a simplesmente deixar de comer uma ou mais refeições em um determinado dia. Pode ser uma abordagem mais flexível do que o jejum intermitente estruturado, em que você decide quando e quantas refeições pular com base em sua agenda e fome.
Porém, segundo o médico nutrólogo Pedro Nunes, antes de iniciar qualquer programa de jejum intermitente ou decidir pular refeições, é aconselhável consultar um profissional de saúde, especialmente se a pessoa tiver alguma condição médica pré-existente. Nem todo mundo se adapta bem a essas práticas e pode haver efeitos colaterais indesejados em algumas pessoas, como fadiga, irritabilidade ou alterações hormonais.
“É fundamental ter cuidado para não cair em comportamentos alimentares desordenados. Pular refeições ou jejuar não deve ser uma desculpa para compensar em excesso em outras refeições, ou adotar uma mentalidade restritiva e obsessiva em relação à comida. É fundamental manter uma relação saudável com a comida e garantir que suas escolhas alimentares sejam equilibradas e nutritivas”, explica.
O jejum intermitente e pular refeições podem ser estratégias úteis para a perda de peso quando combinadas com uma abordagem equilibrada de alimentação saudável e atividade física regular. No entanto, é crucial abordar essas práticas com cautela e sempre consultar um profissional de saúde antes de implementá-las em sua rotina.
“É importante levar em consideração as necessidades individuais e a saúde geral. O jejum intermitente e pular refeições podem não ser adequados para todos. Mulheres grávidas ou lactantes, pessoas com histórico de transtornos alimentares, condições médicas específicas ou que estão passando por tratamentos médicos devem evitar essas práticas ou consultar um profissional de saúde antes de adotá-las”, conclui.
