A expectativa de vida da população deu um salto nos últimos tempos. Por isso, é cada vez mais importante se cuidar para chegar à terceira idade com qualidade de vida
A junção de fatores como a queda da fecundidade e da taxa de mortalidade e a melhora na medicina levou ao envelhecimento populacional. Segundo o último censo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nossa expectativa de vida aumentou em 3 meses nos últimos anos, chegando a 73,1 para os homens e 80,1 para as mulheres. Ainda segundo o levantamento, o número de idosos no país soma 37,7 milhões. Ele mostrou também que a tendência de crescimento dessa faixa etária vem se mantendo e que a quantidade de pessoas com mais de 60 anos já é superior à de nove anos de idade. Além disso, foi feita uma projeção que indicou que em 2060 a turma com mais de 65 anos chegará a 58,2 milhões, triplicando de tamanho, e que neste ano o Brasil terá mais idosos do que jovens.
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Isso significa que estamos vivendo mais, o que fez com que se tornasse ainda mais essencial cuidarmos bem da nossa saúde ao longo do tempo para não termos que enfrentar problemas quando ficarmos mais velhos. Nessa fase da vida o mais comum é apresentarmos doenças cardiovasculares, como angina, infarto e insuficiência cardíaca, problemas respiratórios, pneumonia, por exemplo, osteoporose, diabetes, câncer e infecção urinária. Pedimos ajuda à geriatra Daniela Gomez para elencarmos oito atitudes importantes para chegar à terceira idade saudável.
1 – Ter uma alimentação saudável
2 – Praticar atividade física
3 – Treinar a memória
4 – Não fumar
5 – Não beber em excesso
6 – Manter os exames em dia
7 – Cuidar do sono
8 – Ter interação social
OS IDOSOS E A PANDEMIA
Os mais velhos sofreram muito com a chegada do coronavírus. Além do medo de fazerem parte do grupo de risco, o isolamento trouxe questões cognitivas e de mobilidade. O lado emocional também sofreu um grande baque, pois a chegada da doença prejudicou o convívio social, essencial para garantir uma boa saúde mental. “Mas teve um lado bom, pois eles aprenderam a lidar melhor com a tecnologia para poder interagir com os outros”, diz Daniela.
