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Endometriose: 30% das mulheres com a condição são inférteis

O médico Dr. Alexandre Silva e Silva explica os principais fatores de risco para o desenvolvimento de endometriose

Taxa de mulheres com endometriose que são inférteis – Freepik/freepik

Considerada uma condição ginecológica comum, a endometriose atinge cerca de 10% das mulheres brasileiras segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A doença se caracteriza pela presença do endométrio fora da cavidade uterina e pode causar fortes dores no período menstrual, desconfortos durante as relações sexuais, entre outros sintomas que afetam significativamente a qualidade de vida das mulheres. 

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Além disso, a endometriose é uma das principais causas de infertilidade feminina. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE), entre 30% e 40% das mulheres diagnosticadas são inférteis. Porém, se observarmos por um outro ângulo, descobrimos que 50% das mulheres inférteis têm endometriose. “O tratamento disponível atualmente dá condições de muitas mulheres recuperarem a qualidade de vida e também exerçam a maternidade. Sobretudo, quando a endometriose é descoberta em seus estágios iniciais, o controle e tratamento são mais eficientes e menos trabalhosos”, afirma o médico especialista em ginecologia minimamente invasiva, Dr. Alexandre Silva e Silva.

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FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ENDOMETRIOSE

Para o especialista, o estresse associado à poluição ambiental e hábitos alimentares não saudáveis são os principais fatores de risco para o surgimento da condição. “Populações de mulheres mais expostas a essas condições, principalmente compostas por mulheres que vivem nos grandes centros urbanos, são as que mais sofrem com a doença”, explica.

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Por isso, Alexandre Silva e Silva alerta que manter uma vida mais saudável é essencial para evitar o surgimento de situações mais graves. “Deixar de realizar sua rotina anual de exames ginecológicos, mesmo quando a paciente não apresenta sintomas, é prejudicial à saúde”, pontua.  “Até mesmo as doenças malignas, quando descobertas no início e tratadas precocemente, podem alcançar a cura”, relata.


Sobre a fonte:

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O Dr. Alexandre Silva e Silva se formou em 1995 na Faculdade de Ciências Médicas de Santos em medicina. Sua especialização é em Cirurgia Minimamente Invasiva e Cirurgia Robótica. Além disso, possui certificação em cirurgia robótica em 2007 no Hospital Metodista de Houston. Certificação em cirurgia robótica single site em 2016 em Atlanta. É mestre em ciências pela Universidade de São Paulo em 2019 e foi pioneiro em cirurgia minimamente invasiva a partir do ano de 1998, dando aulas de vídeo cirurgia desde então. É referência em videolaparoscopia e cirurgia robótica.