Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose. Especialista explica fatores de risco e métodos para prevenir o desenvolvimento da doença
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Uma em cada quatro pessoas no mundo morre por condições causadas por trombose, segundo a Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia. A doença pode bloquear ou prejudicar o fluxo de sangue na região em que está, e até mesmo se soltar e se mover para um órgão. Apesar da gravidade, muitas pessoas desconhecem as principais causas, sintomas e maneiras de prevenção. O cirurgião vascular Dr. Caio Focássio, da capital paulista, enumera os fatores de risco e deixa algumas medidas preventivas.
“A trombose venosa profunda causa dores e inchaço súbito que piora quando a região é pressionada, fazendo com que muitas pessoas confundam com dor muscular ou com um início de um processo inflamatório”, afirma o cirurgião vascular.
A trombose venosa é um distúrbio vascular desenvolvido pela formação de um coágulo de sangue (trombo) dentro de um vaso sanguíneo (veia). Isso ocorre devido à diminuição de velocidade de fluxo dentro das veias, quadro que ocorre quando ficamos muito tempo parados, já que neste estado a coagulação é mais ativada como, por exemplo, em períodos pós-operatórios ou traumas graves ou ainda por lesão da parede interna das veias. E, apesar da idade avançada ser um fator de risco para a trombose, isso não quer dizer que o problema não ocorra em outras fases da vida. “Mesmo sendo menos comum, a trombose pode acontecer em jovens, em períodos pós-cirúrgicos, nos casos de obesidade, câncer, de pacientes com doenças autoimunes e durante a gestação. Além disso, longos períodos de imobilização, como viagens, por exemplo, também podem ser situações que aumentam as chances de adquirir a doença”, alerta o médico.
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Para entender quem entra no grupo de risco, o Dr. Caio Focássio deixa alguns alertas.
Os riscos para desenvolver a doença:
Já para prevenir a trombose, o médico faz algumas ressalvas:
FONTE: Dr. Caio Focássio
Cirurgião vascular formado pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Pós-graduado em Cirurgia Endovascular pelo Hospiten – Tenrife (Espanha). Médico assistente da Cirurgia Vascular da Santa Casa de São Paulo.