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Crianças com Síndrome Congênita da Zica têm maior taxa de mortalidade, conforme Fiocruz

Conforme Fiocruz, a Síndrome Congênita da Zika é decorrente do vírus zika quando a mãe é infectada durante a gravidez

Síndrome Congênita da Zica em crianças apresenta uma maior mortalidade – Freepik/jcomp

Publicado no New England Journal of Medicine, um estudo da Plataforma de Vigilância de Longo Prazo para Zika e suas Consequências, coordenada pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), destacou que quando uma criança é afetada pela Síndrome Congênita da Zika ela tem uma alta taxa de mortalidade

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Até os três anos de idade, uma criança com a doença, comparada com uma que não está com a síndrome, tem até 11 vezes mais chances de morrer. A análise foi feita com os dados de 11 milhões de crianças nascidas e vivas entre 2015 e 2018. As crianças foram acompanhadas com 36 meses para que os pesquisadores constatassem o resultado final. 

Conforme a Fiocruz, um bebê com apenas 28 dias tem sete vezes mais chances de vir a óbito se estiver com a Síndrome Congênita da Zika. Entre um ano e três anos, a criança tem um aumento na possibilidade de morrer pela doença: 22 vezes maior

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CONSEQUÊNCIAS DA SÍNDROME CONGÊNITA DE ZIKA

Conforme a Fiocruz, as consequências Síndrome Congênita da Zika “são decorrentes do efeito do vírus zika no sistema nervoso central dos bebês quando as mães são infectadas durante a gravidez”. A fundação destacou os impactos da doença que podem acarretar uma criança:

  • Anomalias estruturais, como a microcefalia;
  • Anomalias funcionais, como a dificuldade para engolir;
  • Sequelas clínicas, como a epilepsia.