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Estudo mostra relação de alteração no cérebro com bebida alcoólica – Freepik/wavebreakmedia_micro Pexels/Anna Shvets

No Brasil, o consumo de cervejas em casa teve um aumento de 64,6%, em 2019, para 68,6%, em 2020, de acordo com pesquisa realizada pela Kantar. No entanto, um estudo publicado na revista Nature Communications no dia 04 de março apontou uma relação negativa entre a ingestão de bebidas alcoólicas e o tamanho do cérebro

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Para o estudo, foram utilizadas imagens multimodais de pouco mais de 36 mil participantes saudáveis, entre adultos de meia-idade e idosos. As informações foram coletadas na base de dados Bio Bank do Reino Unido. Conforme os cientistas, a quantidade do consumo de cerveja ou outras bebidas alcoólicas, como vinho, refletem no envelhecimento cerebral

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CONSUMO DE DUAS CERVEJAS POR DIA ALTERA ESTRUTURAS CEREBRAIS

De acordo com a pesquisa, o consumo diário de cerca de duas cervejas pode encolher o cérebro, provocando alterações macro e microestruturais e “se tornam mais fortes à medida que a ingestão de álcool aumenta”. Um levantamento da Euromonitor mostra que 2020 teve a maior taxa de venda de cerveja desde 2014. Nesse crescimento, foram atingidos 13,3 bilhões de litros. 

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Ainda, conforme o estudo, o cérebro é capaz de envelhecer dois anos se a quantidade de cerveja passar de uma unidade por dia. Enquanto isso, se essa quantidade passar de zero para quatro, o envelhecimento do cérebro supera dez anos. “A ingestão de álcool está negativamente associada a medidas globais de volume cerebral, volumes regionais de substância cinzenta e microestrutura de substância branca”, destacam os pesquisadores.