Como prevenir o cérebro da perda de memória por doenças com a neuroplasticidade?
Segundo o neurocientista Dr. Fabiano de Abreu, a plasticidade cerebral promove mais células gliais que dão suporte ao tecido do cérebro
Segundo o neurocientista Dr. Fabiano de Abreu, a plasticidade cerebral promove mais células gliais que dão suporte ao tecido do cérebro
Quando o cérebro humano se reorganiza para aprender algo novo, ele exerce a neuroplasticidade, que constitui uma forma de estímulo cerebral benéfica para os tecidos neurais. Os estudos do neurocientista e biólogo, PhD, Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela, mostram que a neuroplasticidade pode promover mais células gliais que dão suporte ao funcionamento do órgão e prevenção contra agentes nocivos.
“Exercitar o cérebro permite ampliar e melhorar a forma dos neurônios, promovendo resultados benéficos para a saúde ao longo da vida e diminuindo as chances de desenvolver doenças neurológicas”, informa o neurocientista.
Um exemplo dos benefícios preventivos da neuroplasticidade é a resposta dos tecidos cerebrais contra o coronavírus: “A proteína da covid-19 se acopla aos astrócitos, que são células gliais que dão suporte aos neurônios. Elas possuem as mais diversas funções, como proteção, energia e nutrição neural”, adverte Agrela. “O coronavírus prejudica o funcionamento dos astrócitos e, consequentemente, desencadeia perda de memória. Portanto, exercer a neuroplasticidade e fortalecer a saúde desses tecidos é um cuidado preventivo para os males do vírus”, afirma.
O tecido do cérebro é maleável, podendo sempre melhorar conforme estímulos externos. Portanto, a adoção de hábitos saudáveis aliada a estímulos benéficos podem promover grandes benefícios para a saúde do tecido cerebral e do corpo como um todo.
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“A neuroplasticidade cerebral promovida mediante ao processo de aprendizagem condiciona não apenas uma boa saúde mental, como também diminui os danos de doenças que atacam as células neuronais”, constata o neurocientista professor e pesquisador da Universidad Santander. Exercitar o cérebro permite ampliar e melhorar a forma dos neurônios, promovendo resultados benéficos para a saúde ao longo da vida e diminuindo as chances de desenvolver doenças neurológicas.
Um estudo feito pela cientista Marian Diamond constatou que Einstein tinha mais células gliais por neurônio que a maioria das pessoas, fator relacionado com a sua inteligência: “Logo, as pessoas mais inteligentes têm neurônios maiores e podem ter mais células gliais para que dêem um melhor suporte”, pontua Fabiano de Abreu, membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos e da Redilat, rede de cientistas latino-americanos.
Além disso, o PhD destaca que hábitos como uma alimentação saudável, a prática de exercícios físicos, boas noites de sono e também o controle do stress e da ansiedade podem beneficiar o funcionamento dos neurônios e garantir tecidos mais saudáveis para responder contra a ação de agentes nocivos como os exemplos abaixo:
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Sobre a fonte:
O Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues é PhD em Neurociências, Mestre em Psicanálise, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com formações também em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neuroplasticidade, Inteligência Artificial, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filosofia, Jornalismo, Programação em Python e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Membro ativo da Redilat – La Red de Investigadores Latinoamericanos; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associação e sociedades de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.