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Conheça alimentos fotoprotetores que podem diminuir danos causados pela exposição da pele ao sol

Sem abrir mão de medidas físicas de proteção, como protetor solar, controle de tempo de exposição ao sol e uso de roupas adequadas, incluir determinados ingredientes no cardápio pode ajudar a proteger a pele de dentro para fora

Conheça alimentos fotoprotetores que podem diminuir danos causados pela exposição da pele ao sol
Conheça alimentos fotoprotetores que podem diminuir danos causados pela exposição da pele ao sol – Foto de Kampus Production no Pexels

A rotina de proteção solar já é conhecida por muitos: uma generosa camada de protetor solar, vestir roupas apropriadas que cubram parte do corpo, usar chapéu ou boné e óculos de sol, ficar embaixo do guarda-sol em dias de praia ou piscina e evitar contato direto com os raios solares nos horários de pico de 10h às 16h. Ainda, quem mora em um país tropical como o Brasil está mais suscetível aos danos causados pela exposição solar e precisa ir além. Que tal alimentos com ativos que auxiliam a fortalecer a barreira da pele?

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Em homenagem ao Dezembro Laranja, que visa reforçar os cuidados contra o câncer de pele, especialistas da Jasmine Alimentos destacam a importância dos alimentos que podem ser aliados na prevenção de danos causados pelo sol e pela poluição.

“Muitas pessoas desconhecem esse potencial, mas existem alimentos que, de forma geral, podem reduzir a inflamação decorrente da exposição solar que, consequentemente, está relacionada com a degradação de colágeno, hiperpigmentação e desenvolvimento de células cancerígenas. Os mecanismos de atuação desses alimentos envolvem a ativação e inibição de vias relacionadas com a integridade da pele, desde a barreira até camadas mais profundas, permitindo o equilíbrio do seu funcionamento para se manter saudável”, explica a nutricionista e consultora, Adriana Zanardo.

Alimentos fotoprotetores: coadjuvantes na proteção da pele

Os fitoquímicos são agentes antioxidantes, ou seja, substâncias que conferem pigmentos de cor aos alimentos e proporcionam diversos benefícios para o organismo. Esses nutrientes estão presentes, principalmente, em alimentos à base de plantas e são ingredientes ativos com propriedades capazes de reduzir a inflamação causada por estressores ambientais, como a radiação ultravioleta (RUV).

“É preciso destacar que a RUV desempenha importante papel na produção natural de vitamina D, melanina e outras substâncias benéficas para a saúde da pele. Entretanto, a exposição excessiva pode levar a efeitos adversos agudos e crônicos, como envelhecimento prematuro, pigmentação anormal, reações inflamatórias e aumento do risco de fotocarcinogênese”, explica Adriana.

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Os fitoquímicos são divididos em duas categorias: polifenóis e não fenólicos. As fontes naturais de polifenóis incluem frutas como maçã, melancia, goiaba, uva, laranja, limão, cerejas, morangos e romã. Também são possíveis de serem encontrados em vegetais como soja, cereais integrais e cacau.

“Outros alimentos que contém polifenóis são: café, abacate, chá verde, linhaça e alimentos vermelhos arroxeados, como uva, ameixa, cereja, etc.”, complementa.

Entre os fitoquímicos não fenólicos, destacam-se os carotenoides, presentes em alimentos amarelos alaranjados, a cafeína e os sulforafanos, encontrados em brócolis, couve-flor, espinafre, couve, entre outros.

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“Em suma, a vitamina C auxilia na inibição da produção de substâncias pró-inflamatórias e na morte celular induzida por radiação UV e outros fatores ambientais nocivos. Uma dica é combinar alimentos que contém vitamina C com alimentos ricos em vitamina E, como os frutos secos, as castanhas, sementes e abacates. Estudos científicos já mostraram que a eficácia fotoprotetora da vitamina C é aumentada nesses casos”, detalha a consultora.

Alimentação sozinha não é capaz de proteger

Com a chegada do verão, todos os cuidados são necessários para proteger a pele do sol, e, mesmo quem não deseja expor diretamente a pele aos raios solares, deve tomar precauções. Além do clássico uso do protetor solar, é importante seguir outras recomendações e estratégias:

– Consumo de, pelo menos, 2 litros de água por dia;

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– Prato colorido é saúde: todas as refeições devem ter cores mais vivas, como verde-escuro (brócolis e couve), vermelho (tomate e morango), roxo (uva e beterraba), laranja (abóbora e mamão) e amarelo (laranja e maracujá);

– Atenção para a ingestão adequada de fibras para saúde intestinal. O bom funcionamento do trato digestivo está diretamente relacionado com a saúde da pele, pois é no intestino que a maior parte dos nutrientes são absorvidos para suprir, inclusive, as demandas deste que é o maior órgão do corpo;

– Lembre-se dos alimentos fontes de vitaminas A, C e E, já que estão diretamente relacionados com a saúde da pele, como reparação, pigmentação, luminosidade e fotoproteção.

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