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Cirurgia robótica para tratar câncer de próstata é realizada em Goiânia; Entenda o procedimento

Procedimento com robô garante melhor movimentação e firmeza do profissional na hora da cirurgia

Realização de cirurgia com robô – Pexels/Vidal Balielo Jr.

Um homem de 53 anos anos foi o contemplado para ser submetido à operação, que nesse caso foi usada para o tratamento de câncer de próstata, que aconteceu no Hospital Israelita Albert Einstein e foi feita pela equipe do urologista Fernando Leão. O robô Da Vinci Xi, que foi usado na intervenção, tem braços que giram 360 graus no próprio eixo, garantindo que o médico tenha acesso aos melhores ângulos sem ter que reposicionar o equipamento, o que é especialmente bem-vindo no caso de pessoas com diferenças anatômicas, como os obesos, e quando é necessário trabalhar em espaços pequenos, a tireoide, por exemplo

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A cirurgia robótica, que está presente em cerca de 70 países, nos quais já foram feitos mais de 10 milhões de procedimentos, garante melhor movimentação e firmeza do profissional que faz toda a operação sentado, movimentando a máquina através de um console. Ela ainda permite que o especialista veja o que está acontecendo dentro do corpo do paciente com uma câmera 3D de alta definição que amplia os detalhes. E tudo isso ainda proporciona um pós-cirúrgico melhor, já que há menos chance de erros e é possível fazer incisões menores, reduzindo a perda de sangue, a possibilidade de infecções e o tempo e desconforto na recuperação

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CIRURGIA ROBÓTICA CAUSA MENOS INCÔMODO E É MAIS ASSERTIVO

Segundo o urologista Fernando Leão, por ser um procedimento minimamente invasivo, incomoda menos o paciente, é mais assertivo, consegue ser mais eficiente e entrega resultados positivos numa escala maior para o paciente, por questão das pinças serem menores e a movimentação que o robô permite que ele entrega

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O campo de visualização pela magnificação da imagem é em 3D, de altíssima definição. Ele filtra os tremores que, por ventura, o cirurgião possa ter em determinada situação na mão. 

Para o paciente, um tempo cirúrgico menor, tempo de internação extremamente reduzido, sangramento menor, consequentemente um risco de um hemotransfusão acaba sendo reduzido e também menores taxas de infecções, pois não há cavidades abertas e, por isso, diminui a exposição do abdômen ou de onde o paciente estiver sendo operado ao meio ambiente, o que reduz o nível de infecção.

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