Ciclone Yakecan deixa pessoa morta no Rio Grande do Sul

O ciclone Yakecan provocou mudança no clima e cidades do RS chegaram a apresentar sensação térmica abaixo de 0ºC

Ciclone Yakecan provocou morte e danos no RS
Ciclone Yakecan provocou morte e danos no RS – Unsplash/NASA

Ventos intensos foram sentidos por moradores do sul do Brasil, por conta do então ciclone Yakecan. No Rio Grande do Sul, cidades chegaram a apresentar uma sensação abaixo de 0ºC. A onda de frio pôde ser sentida em estados como São Paulo que, nesta quarta-feira, 18, teve a madrugada mais fria do mês de maio desde 1990, com o registro de 6,6ºC.

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Com a passagem do Yakecan, que chegou no sul do país na noite de segunda-feira, 16, um homem de 51 anos. Na tragédia, Ademar Silveira da Silva ficou desaparecido durante toda a madrugada, após um barco com mais dois tripulantes colidir com pedras e naufragar, no Lago Guaíba, em Porto Alegre. Volmir Crestani Frazão, de 53 anos, e Lindomar da Silva, de 55, nadaram até a margem do rio e conseguiram se salvar, mas, infelizmente, na manhã da terça-feira, 17, o corpo de Ademar foi encontrado pelo corpo de bombeiros.

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CICLONE YAKECAN TAMBÉM CAUSOU DANOS NO URUGUAI

Com ventos de até 130 quilômetros por hora, o ciclone Yakecan também causou danos no Uruguai. Mais de 3 mil pessoas ficaram desalojadas e um rapaz de 24 anos morreu após ser atingido por uma palmeira que caiu em sua casa, por conta do vento forte.

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Termo do tupi-guarani, “Yakecan” significa “o som do céu”. Inicialmente classificado como ciclone, o Yakecan passou a ser caracterizado como tempestade, uma classificação mais elevada por conta da intensidade do vento. Inclusive, a mudança já era prevista pela Marinha do Brasil.