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Câncer de mama pode afetar fertilidade? Especialista explica alternativas

Outubro Rosa! Especialista explica como fertilidade pode ser afetada em pacientes com câncer de mama, mas indica alternativas para quem tem o desejo de engravidar

Outubro Rosa! Especialista explica como fertilidade pode ser afetada pelo câncer de mama, mas indica alternativas para quem deseja engravidar
Câncer de mama pode afetar fertilidade? Especialista explica – Freepik

Apesar de a incidência do câncer de mama ser maior em mulheres acima dos 40 anos, ele também pode afetar  mulheres mais jovens.

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Por esse motivo, é extremamente importante realizar exames preventivos, além do autoexame. Isso porque, caso descoberto precocemente em até 95% as chances de cura da doença.

No entanto, o tratamento do câncer de mama ainda apresenta algumas questões, e uma delas se relaciona a fertilidade das mulheres. Quando iniciam sessões de quimio ou radioterapia, ou até mesmo realizam a cirurgia, principalmente em casos jovens, algumas mulheres ficam na dúvida se poderão, ou não, engravidar.

O especialista em reprodução humana, Dr. Nilo Frantz, então, revela: “Esses tratamentos, que incluem a quimioterapia, podem causar ausência de menstruação por um período. Em que se oferece o risco de ocorrência da menopausa precoce em cerca de 40% a 80% dos casos”.

Além disso, explica: “A quimioterapia acaba acarretando nessa ausência da menstruação por conta da reação do organismo aos medicamentos ministrados durante o tratamento. Vale ressaltar que se o tratamento de câncer necessita apenas de cirurgia e radioterapia, é raro que a paciente tenha a sua fertilidade afetada”.

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Assim, o especialista indica que saber se o tumor é benigno ou maligno, além do estágio em que ele se encontra, é de extrema importância. Isso para poderem pensar possibilidades para tratamentos que possam ajudar a preservar a fertilidade.

Câncer de mama pode afetar fertilidade: o que fazer?

Em casos que necessitem de quimioterapia, recomenda-se que a mulher faça o congelamento dos seus óvulos antes de iniciar o tratamento oncológico. “Quanto antes o diagnóstico for feito, menores serão as chances de afetar a fertilidade, pois permite que o tratamento aconteça de forma mais efetiva, resolvendo a doença em estágios iniciais”, aponta o especialista.

Ele, portanto, ressalta que ainda que a mulher não tenha a fertilidade afetada, há um período de dois anos que ela precisa esperar para tentar engravidar, pois é necessário ter certeza que o câncer de mama não irá retornar.

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Quais alternativas para mulheres que tiveram fertilidade afetada pelo tratamento?

Por fim, Dr. Nilo Frantz indica diferentes tipos de alternativas para mamães que realizam ou irão realizar o tratamento de câncer de mama e querem engravidar. O essencial, então, é acompanhar o caso e decidir, com base em sua saúde, medos e desejos, o caminho ideal a seguir.

Congelamento de óvulos

No geral, o tipo de tratamento mais indicado para pacientes oncológicas é o congelamento de óvulos. “A mulher faz a retirada de parte dos seus óvulos para serem utilizados posteriormente na fertilização e após a cura total do câncer, sendo esta uma das melhores alternativas para que a mulher consiga preservar suas chances de ser mãe. A técnica de congelamento de óvulos capta, resfria e armazena os óvulos da mulher em nitrogênio líquido”, conta.

Além disso, quando a mulher decide optar em tentar engravidar com os óvulos congelados, para implantar o espermatozoide no óvulo é indicado a fertilização in vitro.

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Fertilização in Vitro

“A Fertilização In Vitro é a principal técnica utilizada para casos de infertilidade. Nesse sentido, depois que os gametas são coletados e fecundados em laboratório, os embriões gerados são analisados e, os de melhor qualidade, transferidos para o útero da futura gestante”, explica o especialista.

No entanto, para fazer a fertilização é necessário estar atento à janela de implantação do paciente, já que o endométrio precisa estar saudável para o embrião se fixar corretamente. Alguns problemas, como endometriose, pólipos, miomas, malformações do útero, podem interferir no resultado da implantação do óvulo.

Ovodoação

Outra opção que também pode colaborar em casos de infertilidade após o tratamento de câncer é a ovodoação. Procedimento, principalmente, indicado quando há a falência ovariana precoce. “A ovodoação ou doação de óvulos acontece quando uma mulher cede seus óvulos para que outra pessoa os utilize. Ou seja, consiste na doação do gameta feminino para que outra mulher tenha possibilidade de gestar utilizando este gameta. Para que isto seja possível, a fertilização do óvulo da doadora acontece em laboratório, usando o espermatozóide do parceiro da receptora. Dessa maneira, forma-se o embrião que será gestado no útero da paciente receptora”, indica, portanto, Frantz.

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Para doar óvulos, é necessário ter um bom número de óvulos em sua reserva ovariana e ter no máximo 35 anos, além de realizar todos os exames exigidos e não apresentar problemas que possam prejudicar a doação.

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