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Câncer de mama em jovens menores de 35 anos está cada vez mais frequente

Aumento significativo nos últimos três anos preocupa, uma vez que, por conta da falta de investigação em fase jovem, muitos são encontrados já em estado avançado

Aumento significativo nos últimos três anos preocupa, uma vez que, por conta da falta de investigação em fase jovem, muitos são encontrados já em estado avançado
Falta de exames preventivos e outros fatores podem ter provocado aumento – Pexels/Anna Tarazevich

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) revelou que, nos últimos três anos, a incidência de câncer de mama em jovens, ou seja, menores de 35 anos, está cada vez maior.

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No total, estima-se que foram cerca de 66 mil casos da doenças, durante esses anos. No entanto, 5% desses foram em mulheres com menos de 35 anos, acendendo um alerta. Geralmente, esse número ficava em torno de 2%, registrando um aumento significativo.

A preocupação, então,  porque o exame preventivo contra esse tipo de câncer, a mamografia, se recomendada apenas para mulheres acima dos 40 anos. Fazendo, portanto, com que a maioria desses casos em jovens seja diagnosticado já em estado tardio, aumentado sua gravidade.

Ainda se estudam as possíveis causas para esse aumento significativo. A especialista Maria Cristina Figueroa Magalhães, em entrevista ao Estado de Minas, aponta: “Eles têm relação com o estilo de vida das pessoas. Como menor número de filhos ou pela opção de não gestar, gestação mais tardia (após os 30 anos), o sedentarismo, a obesidade e uma alimentação inadequada associados a uma rotina estressante”.

Apesar da alta incidência em jovens, ciência avança em pesquisas de tratamento de câncer de mama

Cientistas do laboratório Johns Hopkins Kimmel Cancer Center estão desenvolvendo, portanto, uma injeção contra o câncer de mama que mostrou resultados surpreendentes na fase de testes com camundongos.

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O estudo destaca que se trata de uma aplicação com uma substância chamada imunotoxina para o tratamento da doença então em estágio inicial. Essa fase nas pacientes também chama-se carcinoma ductal in situ (DCIS).

Na fase de DCIS, as pacientes apresentam células pré-cancerosas nos ductos mamários, e é justamente aí que entra a parte da injeção. Na pesquisa, os cientistas aplicaram a injeção nos ductos para a realização de uma limpeza. Com esse tratamento, foi observada uma redução significativa das células tumorais.

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