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Ardência vaginal: ginecologista lista possíveis causas para o problema e opções de tratamentos

O ginecologista e obstetra César Patez também orienta o tratamento adequado para o problema

Profissional explicou como tratar a ardência vaginal e listou os possíveis causadores do problema – Unsplash/ Imani Bahati

Os cuidados com a região vaginal devem ser constantes para que a nossa saúde íntima esteja sempre em dia. Mas, às vezes, por um momento de descuido na hora de higienização ou na escolha inadequada de produtos, por exemplo, alguns sintomas podem surgir. A ardência vaginal é um deles.

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Para dar fim a esse incômodo presente na rotina de muitas mulheres, o ginecologista e obstetra César Patez desvenda as principais causas possíveis do problema. Veja a seguir!

Um dos principais fatores que desencadeiam a ardência é a alergia a determinados componentes químicos. “Não é raro os casos serem resultado de reação a itens como shampoo, sabonetes ou mesmo absorventes, cremes, papel higiênico, preservativos, entre outros”, explica. As infecções também são uma das causas mais frequentes.

“Podem ser sexualmente transmissíveis (as ISTs), como a tricomoníase e gonorreia, ou não, como candidíase e vaginose”, cita. Aliás, quando a sensação de ardência ocorre durante o sexo, é preciso ficar alerta. A infecção urinária também pode estar entre as origens do desconforto.

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O quadro é caracterizado pela ardência ao urinar e também pela vontade frequente de ir ao banheiro, mesmo que a bexiga não esteja cheia”, cita o profissional. “A alergia ao sêmen, atrito local excessivo, diminuição da lubrificação vaginal decorrente de fatores emocionais ou mesmo hormonais, ressecamento que ocorre no pós-parto na menopausa são algumas das mais diversas situações capazes de intensificar o ardor na região.”

De acordo com o médico, a ardência está, muitas vezes, associada à coceira vaginal ou vulvar, além de inchaço, corrimento branco, amarelado ou esverdeado, e, em algumas pacientes, sangramento irregular.

“Até mesmo doenças de pele podem provocar ardência na vagina, como líquen, pênfigo ou eritema multiforme”, descreve. É importante saber a origem do incômodo para seguir o tratamento mais adequado. Segundo Patez, o acompanhamento de um ginecologista é fundamental.

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“Se for alergia, o médico deve-se descobrir qual item está provocando a reação e evitar o contato. Para os desequilíbrios hormonais, existem medicamentos específicos, seja via oral ou creme local”, afirma.

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Já para as infecções, a medicação precisa ser escolhida dependendo de cada caso – antivirais, antibióticos ou antifúngicos. “Caso a paciente apresente alguma IST, ela necessita ser tratado o quanto antes para que o sexo possa ser restabelecido de forma saudável”, acrescenta. Nos quadros de ressecamento vaginal, ele também separou algumas dicas.

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“É possível usar lubrificantes vaginais, estrogênio local ou mesmo o óleo de coco, que, além de ter função hidratante, também possui propriedades bactericidas e antifúngicas. Para ficar longe da ardência, mantenha a higiene íntima adequada e faça consultas regulares ao seu médico de confiança”, completa o especialista