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Primeiro preservativo para sexo anal é aprovado pela agência reguladora dos Estados Unidos

A agência reguladora dos EUA destaca que o preservativo para relações anais é importante para a ”equidade em saúde”

Aprovação de preservativo para sexo anal – Freepik/freepik

Um avanço para a uma vida sexual com mais segurança contra doenças sexualmente transmissíveis foi anunciado nesta quarta-feira, 23, nos Estados Unidos: a aprovação do primeiro preservativo para sexo anal. A aprovação foi feita pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora do país norte-americano. 

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A autorização teve como base um estudo sobre a eficácia do preservativo chamado The One Male Condom. Com 504 voluntários de 18 a 54 anos, a pesquisa dividiu dois grupos: 252 homens que têm relações sexuais com homens e 252 homens que realizam relações com mulheres. A taxa de falha do recurso foi de apenas 0,68%, incluindo rupturas da camisinha e seu deslizamento.

De acordo com a FDA, a possibilidade de doenças sexualmente transmissíveis é maior quando se trata de sexo anal. “A autorização da FDA de um preservativo especificamente indicado, avaliado e rotulado para relações anais pode aumentar a probabilidade de uso do preservativo durante a relação anal”, disse, em comunicado, a diretora da agência, Courtney Lias.

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APROVAÇÃO DE PRESERVATIVO PARA SEXO ANAL ABRIRÁ PORTAS PARA QUE OUTROS PRODUTOS DO TIPO SEJAM AVALIADOS E REGISTRADOS

A FDA destacou que com a aprovação da camisinha para sexo anal permitirá que outros produtos sejam registrados e comercializados. “Além disso, esta autorização nos ajuda a cumprir nossa prioridade de promover a equidade em saúde por meio do desenvolvimento de produtos seguros e eficazes que atendam às necessidades de diversas populações”, afirmou a diretora. 

Outro ponto importante ressaltado pela agência, é de que, mesmo que a aprovação seja importante para a saúde pública quando se trata de relações anais, o uso dos outros preservativos continuam sendo necessários. “É importante continuar a usar preservativos de forma consistente e correta para reduzir o risco de transmissão de DSTs, incluindo HIV, e prevenir a gravidez”, alerta a FDA. 

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