Médica esclarece 3 principais mitos sobre reposição hormonal
Dra. Kátia Haranaka, médica com mais de 32 mil atendimentos clínicos, relatou dúvidas que recebe com mais frequência em seu consultório
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Experimente digitar “reposição hormonal” em algum site de busca. Aparecem aproximadamente 3.520.000 resultados em menos de 1 segundo! Como filtrar a verdadeira relevância das informações apresentadas ali?
A Dra. Kátia Haranaka, médica especialista em cirurgia plástica com mais de 32 mil atendimentos em seu Centro Integrado de Dermatologia e Cirurgia Plástica, desmistifica alguns mitos relacionados ao tema e orienta, claro, a sempre pesquisar informações e tratamentos com profissionais habilitados em consultas personalizadas.
De forma simples, pode-se dizer que os hormônios são substâncias que fazem com que todo o corpo se comunique e que funcione como se fosse um só órgão. “Envelhecemos ou adoecemos quando há um declínio ou desequilíbrio desse sistema, seja para o mínimo ou máximo dos índices. Podemos e devemos fazer um acompanhamento de nossos marcadores para fazer o corpo trabalhar na sua melhor performance. Deve-se, inclusive, iniciar as dosagens o mais cedo possível”, orienta Dra. Kátia. “Temos a ciência para nos guiar com os hormônios isomoleculares, também conhecidos como bioidênticos, por promoverem o mesmo potencial de ação quando comparados aos hormônios que o corpo produz e, por serem, da mesma natureza estrutural”, esclarece.
Listamos aqui 3 mitos sobre reposição hormonal que muitos pacientes relatam em consultas.
1. Causa câncer de mama?
Depende do tipo de hormônio que está sendo utilizado. Alguns podem, sim, até estimular a formação do estrona (hormônio estrogênico secretado pelo ovário) e assim, apresentar um maior risco ao câncer. Porém, quando falamos nos isomoleculares e, com doses diárias/fisiológicas, estamos prevenindo o seu aparecimento.
Aqui vale um alerta. “Posso assegurar, depois de tantos anos de prática clínica que o maior causador de câncer de mama chama-se anticoncepcional oral”, alerta Dra. Kátia.
2. Engorda?
O que engorda, na verdade, é a falta de hormônios. Assim, a ausência do prazer consigo resulta em uma vida com o prazer pela boca: uma alimentação inadequada que inflama nosso corpo. Por isso, é recomendado retirar o leite e seus derivados, o glúten e o álcool da alimentação. Beber 3 litros de água por dia e investir nos alimentos que vem da natureza, já é um excelente caminho para a saúde e um envelhecer jovem. Falando em hormônios, o que pode fazer aumentar o peso é a falta de estradiol, responsável por mais de 400 funções na mulher.
3. Aumenta pelos?
Aqui mais uma vez é o baixo estradiol que acarreta uma predominância de testosterona e pode aumentar os pelos nas costas, queixo e buço.
Para mais informações sobre o tema, confira a websérie “Envelhecer Jovem”, no canal da Dra. Kátia, que apresenta os três pilares essenciais: atividade física regular, nutrição adequada com suplementação e modulação hormonal.
