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Fatos sobre a memória: Ciência prova que capacidade de guardar informações melhora com a idade

Quem se exercita com frequência antes dos quarenta anos preserva o volume cerebral intacto décadas depois

7 fatos curiosos sobre a memória que você provavelmente não sabia – Pexels

Tem percebido sua memória pior do que o usual durante essa quarentena?

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Pessoas boas em lembrar coisas e momentos provavelmente herdaram essa capacidade de seu pai, mãe ou um parente próximo – afinal, ela é genética, sabia?

Mas é possível que esse sistema falhe em momento de estresse, como o que estamos passando atualmente. Além disso, a memória tem muitos fatos que a maioria das pessoas desconhecem.

Primeiramente, jovens – como na faixa dos vinte anos – podem sim ter problemas para memorização. Dependendo do estilo de vida (como comportamentos agressores como consumo exagerado de álcool, sedentarismo e tabagismo), o cérebro pode se tornar menos ágil de acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. 

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Também, existe a falsa premissa de que a memorização de informações piora com a idade. Mas a ciência provou o contrário: a capacidade do ser humano de acessar seu “arquivo” de conhecimentos e habilidades chega ao auge entre os sessenta e os setenta anos. Os jovens são mais rápidos para encontrar os dados armazenados, porém o excesso de estímulos faz com que eles se percam no meio do caminho. 

Como uma prova, um estudo da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, com voluntários entre trinta e noventa e cinco anos, revelou que a partir dos quarenta anos, o hipocampo das mulheres (área que armazena as informações recentes) cresce por causa do hormônio feminino estrogênio.

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TRAUMA E ESTRESSE

Além disso, numa situação de perigo, o cérebro é orientado pelo nosso instinto de sobrevivência a usar toda a sua capacidade cognitiva. Resultado: o armazenamento das informações fica prejudicado. É por isso que, depois de passarem por um trauma, algumas pessoas não conseguem lembrar o que aconteceu. 

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E, pesquisadores da Universidade de Pittsburg, nos Estados Unidos, observaram uma redução no tamanho do hipotálamo de mulheres que, ao longo de vinte anos, viveram muitas situações de tensão. A boa notícia é que praticar atividades como ioga, meditação e tai chi chuan ou, ainda, descobrir um hobby que acalma consegue reverter esse quadro de atrofia mental. 

“DEU BRANCO!”

O famoso “deu branco” – quando o nome daquela música ou ator que você sabe de cor foge à mente – também tem lógica. A memória funciona como uma biblioteca, e, quanto mais dados são acumulados, mais difícil para o cérebro encontrar a resposta certa no tempo ideal. 

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Então, respire fundo e tente relaxar. As informações desejadas logo serão localizadas. Faça o mesmo numa prova ou reunião de trabalho para baixar os níveis de cortisol – o hormônio do estresse joga contra a memória. 

EXERCÍCIO FÍSICO

Além disso, quem se exercita com frequência antes dos quarenta anos preserva o volume cerebral intacto décadas depois: movimentar o corpo faz com que o coração bombeie mais sangue e oxigene melhor a cabeça. Andar já ajuda. Praticar quarenta minutos por dia, três vezes por semana, aumenta o hipocampo em 2%, no período de um ano, segundo estudo do Instituto Nacional de Envelhecimento

 

Exercitar a mente por toda a vida, reservando também diariamente um tempinho para relaxar é essencial para quem quer ter um raciocínio rápido e arrasar nas palavras cruzadas sempre.