Publicidade

Lesão de Rodrigo Caio e o impacto dos esportes de alta performance no joelho

Durante jogo contra o Corinthians, o zagueiro Rodrigo Caio lesionou o joelho esquerdo mais uma vez; ortopedista comenta impacto do esporte para o corpo

Rodrigo Caio, zagueiro do Flamengo, sofreu uma nova lesão no menisco durante um jogo contra o Corinthians
Rodrigo Caio, zagueiro do Flamengo, sofreu uma nova lesão no menisco durante um jogo contra o Corinthians – Foto: Marcelo Cortes/ Flamengo

O zagueiro Rodrigo Caio lesionou o joelho esquerdo mais uma vez. O Flamengo comunicou no último dia 12 que o atleta sofreu uma lesão no menisco medial. O anúncio foi feito através das redes sociais do clube, dois dias após a derrota para o Corinthians, na Neo Química Arena.

Publicidade

“Após avaliação médica e de exames radiológicos foi constatada uma lesão no menisco medial”, disse o clube.

O ortopedista especialista em medicina regenerativa mediante tratamento a partir de células tronco, Dr. Luiz Felipe Carvalho, falou sobre o desgaste dessa articulação em atletas de esportes de alto impacto/rendimento.

“Na natação a articulação que mais sofre é o ombro, vale esclarecer. Mas em atletas que precisam correr, como os jogadores de futebol, por exemplo, o joelho é o mais acometido. Para que fique claro, o joelho é uma dobradiça que teoricamente parece ser uma articulação simples, mas não é. É complexa porque segura os movimentos de rotação, dobra fazendo flexo extensão e o chamado pivot, para ser mais específico ao caso dos jogadores”, iniciou.

Lesão de Rodrigo Caio x esportes de alta performance

Segundo o médico, é preciso entender que a força é dividida em 5 elementos que compõem a articulação: cartilagem, osso, tendão, ligamento e músculo. Ainda conforme ele, é preciso uma “harmonia” entre esses elementos.

Publicidade

“Então, se eu tenho uma lesão de cartilagem, isso precisa ser compensado por um osso bom, um tendão bom, ligamento ou músculo bom. E vice-versa. Eu costumo dizer que o metabolismo do joelho é tão importante como o de um fígado, por exemplo. Porque ele também come, se alimenta, e por esse motivo nós costumamos recomendar que se evitem alguns alimentos chamados inflamatórios que geram dor e aumento de degeneração, como a artrose”, detalhou.

Sobre a questão da prevenção, o especialista reforçou o que já é notório: que o treino, a preparação da articulação mediante a melhora da musculatura e uma boa alimentação e um excelente sono são fundamentais.

“Claro que não é possível prevenir traumas, mas é possível prevenir lesões degenerativas. Mas se você é um atleta que já possui artrose, o tratamento que fazemos mediante células tronco pode estacionar essa degeneração, porque ela tem um papel de recuperação. Lesões completas não podem ser recuperadas assim, apenas com cirurgia, claro. Mas as parciais podem sim ser tratadas mediante essas células”, falou.

Publicidade

Luiz Felipe Carvalho, ortopedista especialista em medicina regenerativa a partir do tratamento com células tronco integra um time de profissionais de uma empresa que foca, além da recuperação de atletas lesionados, na prevenção e aumento de todas as fases da performance do atleta.