Subvariante da Ômicron, BA.2, é mais transmissível do que a cepa original, conforme estudo dinamarquês
A subvariante BA.2 pode ser 1,5 vezes mais contagiosa que a Ômicron original, como aponta o estudo da Dinamarca
A subvariante BA.2 pode ser 1,5 vezes mais contagiosa que a Ômicron original, como aponta o estudo da Dinamarca
Em meio a uma explosão de casos por conta da alta capacidade de transmissão da variante Ômicron, o que todos menos esperavam era o surgimento de uma nova cepa que fosse ainda mais transmissível. Mas, um estudo dinamarquês, ainda não revisado por pares, apontou que a nova versão da Ômicron, chamada de BA.2, é mais contagiosa do que a cepa original, além de ter uma maior potencialidade para infectar pessoas já vacinadas, mesmo que em uma escala menor do que os não imunizados.
Em pouco tempo de seu registro, a subvariante BA.2 já está presente em ao menos 57 países, conforme anúncio da Organização Mundial da Saúde (OMS), na última terça-feira, 01. Na Dinamarca, a nova versão já é responsável por 82% dos casos registrados de Covid-19 no país.
De acordo com o estudo da Universidade de Copenhague, a BA.2 pode ser cerca de 1,5 vezes mais contagiosa do que a Ômicron original. “Se você foi exposto à Ômicron BA.2 em sua casa, você tem 39% de probabilidade de ser infectado dentro de sete dias. Se você tivesse sido exposto à BA.1, a probabilidade é de 29%”, disse à Reuters um dos autores da pesquisa, Frederik Plesner.
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A variante Ômicron já demonstrou ser mais leve do que a Delta. Em relação a sua subvariante, a OMS diz não achar que a BA.2 possa causar grandes efeitos, e que a proteção da vacina é semelhante à versão original. “Olhando para outros países onde a BA.2 está ultrapassando a BA.1 agora, não estamos vendo nenhum aumento maior nas hospitalizações do que o esperado”, disse em coletiva, um dos membros da Equipe de Resposta à Covid-19 da OMS, Boris Pavlin.
Um outro estudo sobre uma transmissibilidade maior da BA.2, em comparação com a Ômicron original, também foi realizado pela Agência de Segurança do Reino Unido (UKHSA). Enquanto isso, farmacêuticas como a Pfizer e a Sinovac estão produzindo versões adaptadas dos imunizantes contra a variante Ômicron.