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Pfizer pede autorização da dose de reforço em crianças

Segundo estudo da Pfizer, proteção da segunda dose em crianças é reduzida com o passar do tempo

Pfizer pede autorização da dose de reforço em crianças
Pfizer pede autorização da dose de reforço em crianças – Pexels/Zoltán Bencze

Após inclusão de crianças de 5 a 11 anos na campanha de vacinação contra covid-19 nos Estados Unidos, a Pfizer pediu autorização à Food and Drug Administration (FDA) para a aplicação. “Forte resposta imune nessa faixa etária após uma dose de reforço da vacina sem novos sinais de segurança”, diz dados da farmacêutica, em relação à terceira etapa da imunização.

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ESTUDO MOSTRA BAIXA NA PROTEÇÃO APÓS SEGUNDA DOSE EM CRIANÇAS

Conforme estudo, o esquema de duas etapas perde a proteção com o tempo. A queda é significativa: para quadros leves, a eficácia caiu de 68% para 12% entre crianças de 5 a 11 anos. Com a terceira dose, a resposta imune aumentou 36 vezes contra a variante Ômicron no grupo dessa faixa etária.

As informações enviadas à FDA contemplam o estudo clínico que está na fase 2/3, em que as crianças participantes receberam a dose de reforço seis meses depois da segunda. “O estudo envolveu crianças com ou sem evidência prévia de infecção por SARS-CoV-2”, disse a Pfizer, em comunicado.

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A princípio, foram analisadas 4,5 mil crianças entre seis meses e 11 anos para a observação da segurança, tolerância e imunogenicidade. Os participantes têm origem nos Estados Unidos, Finlândia, Polônia e Espanha. “Crianças adicionais foram inscritas em todas as faixas etárias após as alterações do estudo e o estudo inclui atualmente mais de 10.000 crianças.