Vacina contra covid-19 em crianças não tem relação com mortes

Após investigação de 38 mortes, o Ministério da Saúde constatou que a aplicação da vacina contra covid-19 em crianças não causou o óbito de nenhuma criança e adolescente. Os dados são do último boletim epidemiológico da doença lançado pela pasta na terça-feira, 26. No começo de 2022, a campanha de vacinação do país englobou crianças de 5 a 11 anos.

Conforme o ministério, a imunização gerou “um impacto extremamente positivo na saúde da população brasileira, com a redução expressiva dos casos, internações e óbitos pela doença”.

CLASSIFICAÇÃO DAS MORTES NOTIFICADOS

“Quatro eventos ocorreram com mais de 30 dias após a vacinação, evidenciando uma relação temporal inconsistente de acordo com a classificação de evento adverso”, informa boletim, sobre o tempo de óbitos notificados e aplicação do imunizante.

Após investigações de 38 quadros de mortes, em que 36 estavam ligadas à Pfizer e dois à CoronaVac, o Ministério da Saúde classificou os óbitos notificados da seguinte maneira:

• Reações coincidentes ou inconsistentes: 23;
• Inclassificáveis devido à necessidade de informações: 13;
• Dados conflitantes em relação à causalidade: 2.

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Conforme o consórcio de veículos de imprensa, 57,23% da faixa de 5 a 11 anos está com a primeira dose – o equivalente a 11.732.558 crianças -, enquanto 25,46% desse grupo está com o esquema vacinal completo – correspondente à 5.219.143 pessoas. “Até o momento, não há registros de EAPV (evento adverso pós-vacinação) com desfecho óbito na faixa etária de cinco a menores de 18 anos com relação causal com as vacinas utilizadas confirmada“, comunicou o Ministério da Saúde, em boletim.