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Pessoas que convivem com crianças pequenas têm riscos menores de casos graves de covid-19

Segundo novo estudo, incidência de casos graves de covid-19 são menores em casas com crianças de até cinco anos; entenda o motivo

Segundo novo estudo, incidência de casos graves de covid-19 são menores em casas com crianças de até cinco anos; entenda o motivo
Casos mais graves de covid-19 ocorrem mais em adultos que não convivem com crianças pequenas – Pexels/Ketut Subiyanto

Além da vacina, claro, novo estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, aponta que uma das melhores formas de se proteger contra casos graves de covid-19 é o contato direto com crianças com menos de cinco anos!

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Segundo os pesquisadores, eles fizeram uma análise de dados de cerca de três milhões de adultos, em 2021. Assim, concluíram que daqueles que não tinham contato direto com crianças pequenas o número de casos foi 15% menor. No entanto, essa porcentagem de positivados foi, na maioria, de casos graves.

Já os pais, responsáveis, entre outros, que convivem com crianças pequenas apresentaram 49% mais casos, mas todos mais leves e brandos.

“Nossas descobertas fornecem evidências epidemiológicas potenciais para sugerir a possibilidade de que a imunidade cruzada por coronavírus não-SARS-CoV-2 (que não são covid-19) possa fornecer um nível de proteção contra doença grave da covid-19”, explicam os autores do estudo.

Pesquisadores tentam encontrar relação entre prevenção de adultos com crianças em relação a casos graves de covid-19

Os pesquisadores, então, ainda tentam encontrar a causa dessa relação. No entanto, acreditam que a infecção cruzada por outros vírus respiratórios, comuns em crianças dessa idade e normalizados antes da pandemia, contribui na imunidade para casos graves.

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Por agora, eles tentam encontrar onde essa “imunidade” surge e como ela atua.