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6 Ds do envelhecimento: como tratar as características relacionadas à aparência envelhecida?

Os 6 Ds do envelhecimento são uma nova maneira de enxergar e avaliar o rosto para conquistar resultados mais naturais nos procedimentos de rejuvenescimento

6 Ds do envelhecimento: como tratar as características relacionadas à aparência envelhecida?
6 Ds do envelhecimento: como tratar as características relacionadas à aparência envelhecida? – Foto de Jill Burrow no Pexels

Quando o assunto são sinais do envelhecimento como rugas, flacidez, linhas de expressão, olhar cansado e perda do contorno facial, não basta realizar tratamentos superficiais que vão atuar apenas naquela alteração estética específica, podendo, inclusive, conferir resultados artificiais.

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É preciso atuar na causa desses problemas, que são muito mais profundas e conhecidas como os 6 D’s do envelhecimento.

“A discussão sobre os 6D’s do envelhecimento ganhou destaque durante o Congresso Mundial de Medicina Estética e Antienvelhecimento AMWC desse ano. Trata-se de uma maneira inovadora de avaliar e tratar os sinais da idade levando em consideração todo o processo relacionado ao envelhecimento da face, envolvendo não apenas a pele, mas também os compartimentos de gordura, os músculos e até a estrutura óssea”, explica a farmacêutica Patrícia França, gerente científica da Biotec Dermocosméticos, que destaca que essa avaliação é fundamental para a conquista de resultados satisfatórios e naturais com tratamentos estéticos.

Como tratar as características relacionadas ao envelhecimento?

Mas, afinal, quais são esses 6 D’s? Desproporção, Deflação, Descida, Deterioração, Discórdia Dinâmica e Desfeminização, conforme explica a especialista.

“Desproporção é simplesmente a desproporcionalidade entre os diferentes terços da face, enquanto Deflação refere-se à redução do volume facial devido à reabsorção óssea e de gordura, com consequente queda da musculatura e da pele. Já Descida trata-se da queda irregular da pele e dos tecidos moles, que ocorre de cima para baixo devido à gravidade e perda de volume, alterando o formato do rosto”, afirma Patrícia.

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A profissional explica que essa alteração do formato do rosto faz com que adquira um aspecto quadrado, também pelo remodelamento ósseo, a Desfeminização.

“Discórdia Dinâmica, por sua vez, é o desequilíbrio entre a resistência dos músculos faciais e dos tecidos, que deixam de retornar ao estado original após a movimentação da musculatura, assim resultando em rugas dinâmicas. Por fim, Deterioração é o enfraquecimento da junção entre derme e epiderme combinado à desorganização das fibras de colágeno e elastina e à diminuição de componentes da matriz extracelular, como Ácido Hialurônico”, diz a especialista.

Considerando esses fatores, o médico poderá realizar uma análise da harmonia facial e assim recomendar as melhores opções de tratamento para aprimorar a simetria, as proporções e os ângulos da face, conferindo rejuvenescimento de forma natural. O preenchimento injetável com ácido hialurônico, por exemplo, é uma excelente opção para solucionar a Desproporção.

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“Com o preenchedor injetável, conseguimos melhorar a proporção e harmonia da face, além de restaurar estruturas profundas como a parte óssea, repor compartimentos de gordura perdidos e até melhorar a qualidade da pele”, explica a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Para potencialização dos resultados, o preenchedor injetável pode ser combinado, em diferentes sessões, como o modo de de volumização do laser Pro Collagen, que faz com que o laser seja entregue com uma duração de pulso muito lenta, conferindo mais volume.

“O laser aquece sem queimar. A temperatura em tecidos mais profundos chega a 60ºC, ocorrendo uma desnaturação do colágeno. A partir daí, há a formação de novo colágeno cicatricial, que é mais forte, no local. Então é possível melhorar o volume e preencher rugas”, afirma a Dra. Ana Paula Urzedo, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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Os métodos de volumização ainda podem ser associads com procedimentos que visam estimular a produção de colágeno para devolver firmeza e sustentação à pele, assim atuando sobre os fenômenos de Deflação, Descida e Deterioração.

“O estímulo para a construção do colágeno, que é ligado à firmeza e elasticidade da pele, se dá por meio de tratamentos estéticos, como lasers, radiofrequência e bioestimuladores injetáveis. Outra tecnologia importante é o ultrassom ultrafocado, que gera aquecimento e pontos de coagulação térmica na derme profunda e na camada muscular, estimulando a produção natural de colágeno pelos próximos três meses”, destaca o dermatologista Dr. Renato Soriani, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e expert em tecnologias dermatológicas.

A toxina botulínica, por sua vez, é uma grande aliada contra a Discórdia Dinâmica. “A Toxina Botulínica Tipo A é um neuromodulador que funciona como um ‘relaxante muscular seletivo’ para reduzir as rugas dinâmicas do movimento, pois essa proteína paralisa temporariamente os músculos”, explica a dermatologista Dra. Lilian Brasileiro.

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Já os fios de polidioxanona (PDO), em combinação com os outros procedimentos, auxiliam no tratamento da Desfeminização. “Os fios de sustentação promovem um efeito lifting sutil e também estimulam a produção de colágeno, diminuindo a flacidez”, diz a Dra. Beatriz Lassance.

É importante lembrar que, para potencialização dos resultados, os procedimentos devem ser associados a uma rotina diária de cuidados com a pele.

“Para atuar sobre os 6 D’s do envelhecimento, procure por cosméticos formulados com ativos como progeline, que auxilia na melhora clínica da flacidez e rugas, progenitrix, que possui efeito preenchedor e firmador, e hyaxel, ácido hialurônico de baixo peso molecular vetorizado em silício orgânico que contribui na síntese de colágeno e ácido hialurônico. Associados, esses ativos melhoram a hidratação, a firmeza e a viscoelasticidade da pele”, afirma Patrícia França.

Mas, como estamos falando de alterações que não ocorrem apenas na pele, mas em outros sistemas, é preciso também atuar sobre os sinais de envelhecimento de dentro para fora, o que pode ser feito através da suplementação de ativos orais.

“Por exemplo, como o processo de envelhecimento afeta o sistema ósseo, podemos usar ativos como o osteosil, que é rico em fósforo e silanol para manter a integridade e o metabolismo ósseo. Outra excelente opção é o exsynutriment, que, além do silanol, também conta com ácido ortosilícico estabilizado em colágeno marinho para auxiliar na reposição de silício e na produção de elastina, ácido hialurônico e colágeno”, destaca a farmacêutica.

Juntos, esses ingredientes melhoram a sustentação, firmeza e elasticidade da pele, além de auxiliarem na resposta aos procedimentos. “Vale a pena ainda apostar em ativos como glycoxil, um dipeptídeo biomimético da carcinina que atua sobre o fenômeno de Deterioração ao inibir o processo de glicação, ajudando a preservar a funcionalidade das fibras de colágeno e elastina”, finaliza Patrícia França.