O tratamento funciona com a indução de proteínas de choque térmico pelo cérebro e foi capaz de curar paciente com câncer terminal
Uma excelente notícia para dar esperança: um paciente com câncer em estágio terminal conseguiu a total remissão da doença após fazer um tratamento desenvolvido pelo pesquisador brasileiro Marc Abreu, especialista em termodinâmica cerebral e frequências termorregulatórias formado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Em julho de 2021, aos 66 anos, o paciente Scott Miller foi diagnosticado com câncer de próstata em estágio IV, já em metástase. A doença se espalhou para os ossos, a vesícula, a bexiga, o reto e outros órgãos e apresentava quase 12 centímetros de diâmetro.
Durante um período de 6 meses, Scorr foi tratado com a tecnologia desenvolvida por Marc. O tratamento consiste na indução de proteínas de choque térmico com o aumento de temperatura no cérebro.
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Na última quarta-feira, 26 de abril, o Congresso Anual da Society for Thermal Medicine, realizado em San Diego, nos EUA, apresentou caso. Marc explicou como o tratamento foi idealizado.
“A redução de expressão da proteína de choque térmico está associada com câncer, doenças neurológicas e o envelhecimento. Para o tratamento de câncer, além da mudança da carga termodinâmica, utilizamos frequências diferentes durante a indução com o objetivo de atuar em áreas distintas. A modalidade é a mesma que usamos no tratamento de doenças neurológicas, mas a receita é diferente”, disse.
Ao longo dos seis meses de tratamento, foram necessárias cinco induções. Segundo o relato clínico compartilhado pelo pesquisador, o paciente não sentiu nenhuma efeito colateral, além de não ter realizado nenhum outro tratamento adicional (como radioterapia e quimioterapia, tradicionais na luta contra o câncer).
“Um ponto muito importante é que, com esse tratamento, não só eliminamos o câncer, mas também a fonte do câncer. Temos a erradicação das células-tronco cancerígenas e a neutralização das moléculas sinalizadoras, que são as moléculas que levam ao desenvolvimento e depois a recorrência do câncer”, concluiu Marc Abreu.
As informações foram divulgadas pela CNN Brasil.
