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O segredo da felicidade: Cientistas estudam o cérebro de Matthieu Ricard, o “homem mais feliz do mundo”

Os pesquisadores submeteram o cérebro do monge a ressonâncias magnéticas

O “homem mais feliz do mundo”: Cientistas estudam o segredo da felicidade de Mathiueu Ricard, biólogo molecular e monge budista – Pexels

Há anos que os cientistas da Universidade de Wisconsin, nos EUA, estudam o cérebro de Matthieu Ricard, doutor em biologia molecular, monge budista do mosteiro Shechen Tennyi Dargyeling, no Nepal, e assessor pessoal do Dalai Lama, assim como seu intérprete. E estão absolutamente fascinados com a mente deste francês de 74 anos.

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Os pesquisadores submeteram o cérebro de Ricard a ressonâncias magnéticas nucleares constantes com duração de até três horas.

Eles chegaram a conectar 256 sensores na cabeça dele para detectar seu nível de estresse, irritabilidade, aborrecimento, prazer, satisfação e dezenas de outras sensações diferentes. E fizeram o mesmo com centenas de voluntários.

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Os resultados obtidos mediram o nível de felicidade de cada participante em uma escala de 0,3 (muito infeliz) a -0,3 (muito feliz).

Matthieu Ricard alcançou nada menos que -0,45, superando não apenas todos os outros participantes, mas também os próprios limites estabelecidos pelo estudo.

A partir daí, ele foi declarado “o homem mais feliz do mundo”.

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Assim, Matthieu declarou em entrevista para BBC News Mundo seu segredo para felicidade:

“Altruísmo e compaixão.

A busca da felicidade egoísta não funciona, é uma situação em que todos perdem. Você torna sua própria vida miserável, enquanto torna a vida dos outros miserável.

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Em contrapartida, o altruísmo é uma situação em que todos ganham.

O objetivo é levar felicidade aos outros e remediar seu sofrimento e, como bônus, a pessoa sente grande felicidade por ser gentil e benevolente.”

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