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Letícia Colin fala sobre a criação do filho, Uri, no combate à masculinidade tóxica

“Poder combater da raiz essa questão da masculinidade tóxica”: em entrevista, a atriz Letícia Colin falou sobre como lida com a criação do filho

Letícia Colin fala sobre a criação do filho, Uri, no combate à masculinidade tóxica
Letícia Colin fala sobre a criação do filho, Uri, no combate à masculinidade tóxica – Reprodução/Instagram/@leticiacolin

No ar como a vilã de Todas as Flores, Vanessa, Letícia Colin concedeu uma entrevista ao site gshow e falou sobre como é a criação do filho, Uri. O menino, de 3 anos, cresceu durante a pandemia. Para Letícia, esse foi um ponto difícil na criação, já que crianças, geralmente, não lidam bem com isolamento.

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“Meu filho tinha três meses quando a pandemia começou e foi algo muito radical. E é muito mais desafiador você criar uma criança isolada do mundo, porque nós somos seres sociais. O ser humano é feito para isso, ainda mais vivendo a experiência dessa construção de família, quando vem um bebê. E a gente foi ceifado desse direito, todos nós. Foi muito sofrido viver com medo, com a sensação de angústia e tristeza. Foi bem desafiado”.

Letícia Colin fala sobre a criação do filho

Perguntada como ela cria o filho, Letícia deixou claro que tenta combater a raiz da masculinidade tóxica, tão comum na sociedade.

“Ter um filho menino e poder combater da raiz essa questão da masculinidade tóxica, com esses valores endurecidos que a gente ainda vê muito nos homens. Criados à distância dos próprios sentimentos, essa ode à força física, violência. Me deixa mais potente nessa possibilidade transformadora, como pais, como educadores, de transformar a sociedade”.

“O nosso esforço, a nossa intenção, é para que ele seja o cara da palavra, da cultura, da conversa, dos sentimentos, das criações. Que ele leve o potencial dele para o universo da arte, da cultura, da criatividade. A gente percebe muitos amiguinhos da mesma idade, na turma da escola, que é uma nova geração que está vindo por aí: mais livre, humana, acessível e afetável”, completou a atriz.

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