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Andreas Kisser fala sobre últimos dias de esposa com câncer: “Não aguentava mais”

Guitarrista do Sepultura contou sobre os momentos finais da esposa, que faleceu em julho, e ainda relembrou como ela estava pronta para sua partida

Andreas Kisser contou sobre os momentos finais da esposa, que faleceu em julho, e ainda relembrou sobre como ela estava pronta
Patricia Kisser faleceu no início de julho, após câncer no cólon grave – Instagram/@andreaskisser

Em julho desse ano, Andreas Kisser, do Sepultura, se despediu de sua esposa, que faleceu por conta de um câncer no cólon. Patrícia, de 52 anos, enfrentava um caso grave da doença e acabou não sobrevivendo.

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Durante uma entrevista ao Conversa com Bial, o guitarrista, então, relembrou os últimos momentos ao lado da esposa. “A médica me mandou uma mensagem dizendo que queria falar comigo. Liguei para ela e ela disse ‘a coisa está assim, seria melhor que você estivesse aqui’”, começou contando.

Andreas, portanto, relembrou que, como o caso de Patrícia era muito avançado, os médicos estavam testando desligá-la das máquinas, para ver como seu corpo lidaria. “Quando cheguei, fiquei dois dias maravilhosos com ela […], mas estava com as máquinas. Estavam, na verdade, desmamando ela das máquinas para ver como ela reagiria”, revelou.

“Cheguei numa segunda-feira e, infelizmente, na quarta-feira ela deu uma caída, e, a partir dali, a coisa não voltou mais”, portanto, continuou. “Tive que ouvir que a situação era irreversível, que teria de entrar a equipe do paliativo. A Patricia estava consciente até o fim, o caso dela era um caso clássico de eutanásia. Se tivéssemos isso na lei brasileira legalmente, poderíamos ter utilizado esse artifício na situação dela, porque ela estava consciente, não aguentava mais, o corpo não aguentava mais”.

Andreas Kisser revela que esposa e família estavam preparados para sua perda

Na entrevista, além disso, o membro do Sepultura contou que Patrícia sempre esteve, desde antes do câncer, consciente sobre a morte: “A Patrícia sempre falou da morte de uma maneira leve”. “E eu só fui perceber isso nos últimos dias dela, como a família estava preparada para a morte dela, porque todo mundo sabia das coisas que ela pedia”, ainda contou.

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Segundo ele, a mulher brincava que queria ficar com travesseiros e cobertores no caixão, além de querer ser cremada e ficar em um ‘lâmpada do gênio’ para ver toda a família. “O que eu percebi é que não houve conflitos, nem com meus filhos, nem com os meus sogros, então quando aconteceu todo mundo estava preparado para isso”, contou, por fim, Andreas.

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