Sintomas prolongados de covid-19 são recorrentes em 6 a cada 10 pacientes; exercícios físicos podem ajudar
Uma pesquisa recente realizada por estudiosos espanhóis e publicada na revista científica JAMA revelou que, mesmo após 2 anos de infecção pela covid-19, 6 em cada 10 pacientes ainda têm sintomas da doença. Entre os hospitalizados e não hospitalizados, os sintomas foram semelhantes. As informações foram divulgadas pela CNN Brasil.
Para chegar às conclusões, 360 pacientes hospitalizados e 308 não hospitalizados foram analisados pelos especialistas. No começo da doença, a falta de ar foi o sintoma mais frequente entre aqueles que precisaram ser internados; enquanto a perda de olfato foi o mais recorrente entre aqueles que não precisaram de internação.
23 meses após a alta hospitalar e o início dos sintomas, 59,7% dos pacientes hospitalizados apresentaram algum sintoma da covid-19. Entre os que não precisaram ir ao hospital, o número é maior: 67,5%.
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Para a CNN, a médica Luciana Castilho de Figueiredo, supervisora da fisioterapia da UTI do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, afirmou: “Sintomas como a perda de paladar e olfato já eram sinais de algo muito sério em relação ao hábito alimentar e agrava-se mais por causa da disfagia (dificuldade de engolir) decorrentes da intubação prolongada e traqueostomia”.
Atividades que podem ajudar nesse processo envolvem musculação com cargas baixas ou moderadas, alongamento e atividades cardiorrespiratórias sem sobrecarga.
