Até quando paciente com varíola dos macacos deve ficar isolado? Veja o que diz a Anvisa

A Anvisa destacou pontos importantes para evitar a disseminação da doença que valem até mesmo para casos suspeitos; Confira!

Brasil tem mais de 200 casos de monkeypox
Brasil tem mais de 200 casos de monkeypox – Pexels/Edward Jenner

Com o anúncio do primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota, na quinta-feira, 09, destacando orientações preventivas para unidades de saúde sobre como lidar com casos diagnosticados e, até mesmo, suspeitos.

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O primeiro ponto já começa com o distanciamento que deve ser mantido entre os leitos. A Anvisa recomenda que seja mantida uma distância mínima de 1 metro. “A recomendação leva em consideração o risco de transmissão por gotículas a partir da pessoa infectada, ressalta.

Ainda, o mais indicado para um paciente doente ou suspeito é que ele seja acomodado em um quarto privado. As portas devem estar fechadas, mas com um ambiente bem ventilado, seja por um ar condicionado adequado ou por janelas abertas.

QUANTO TEMPO UM PACIENTE DEVE FICAR ISOLADO?

A agência reguladora também pontuou o tempo de isolamento de um infectado pela varíola dos macacos. Não se trata de um período com dias, mas sim “até o desaparecimento das ‘crostas’ das lesões” – um dos sintomas característicos da doença.

Confira mais orientações da Anvisa para evitar a disseminação da varíola:

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  • Suspensão de visitas e acompanhantes. No caso de crianças, idosos ou pessoas com necessidades especiais, a agência orienta que deve ser evitada a troca de acompanhante;
  • Pacientes com erupção cutânea precisam ser isolados ou auto isolados. Esses casos serão considerados suspeitos, com a necessidade de ser coletada uma amostra para análise em laboratório;
  • Nas áreas de triagem, barreiras físicas devem ser instaladas.