Com desobrigações, máscaras PFF2 sofrem queda na produção
Associação explica se queda na produção pode significar o fim das máscaras
Associação explica se queda na produção pode significar o fim das máscaras
Em diversas cidades brasileiras as máscaras deixaram de ser obrigatórias em ambientes abertos, fechados ou nos dois. Se no início da pandemia a demanda pelo recurso era tão alta que chegava a faltar, hoje, o cenário é outro: segundo a Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (Animaseg), as máscaras PFF2 contra covid-19 tiveram uma queda de 30% na sua produção desde o começo do ano.
A pandemia de covid-19 provou mudanças de hábitos profundas na sociedade, e uma delas foi o uso de máscaras que sequer estava presente no cotidiano de muitos países. À CNN, a Animaseg acredita que esse produto não vai deixar de existir na vida do brasileiro da forma como era antes do surto da doença, mesmo com as leis de desobrigação.
“As pessoas ficaram educadas (para esse uso). Essas máscaras protegem, além da covid, de qualquer vírus e bactéria”, disse o diretor-executivo da associação, Raul Casanova Junior. Ainda, conforme o diretor, em 2021 a demanda por essas máscaras já apresentou uma queda, mas a variante Ômicron fez com que a procura aumentasse, principalmente em seu pico, e depois voltou a cair novamente.
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“Têm outros fatores que fazem com que a gente acredite compensar essa queda. Com o fim do estado de emergência, os nossos fabricantes vão poder voltar a exportar. A gente já sente que existem países interessados em opções ao mercado chinês e o Brasil é um dos que têm capacidade de suprir”, disse Raul à CNN.