Estresse na gravidez pode afetar o cérebro do bebê, aponta novo estudo
Descobertas oferecem novos insights sobre os mecanismos que ligam a saúde materna – física e mental – aos resultados neuropsiquiátricos do bebê
Descobertas oferecem novos insights sobre os mecanismos que ligam a saúde materna – física e mental – aos resultados neuropsiquiátricos do bebê
O estresse durante a gravidez pode afetar o desenvolvimento do cérebro do bebê, ocasionando em efeitos de longo prazo, como o desenvolvimento de distúrbios emocionais – problemas de humor, TDAH e depressão.
É o que sugeriu o novo estudo coordenado pela Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, e publicado pela revista eLife. A pesquisa concluiu que a amígdala neonatal, parte do cérebro que processa as emoções, é afetada por um sinal conhecido como cortisol, conhecido como o hormônio do estresse.
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Segundo o artigo, o rastreamento das alterações da amígdala fetal, bem como dos níveis de cortisol na gestante, pode explicar como o estresse durante a gravidez afeta o desenvolvimento do feto e impacta na infância e vida adulta do indivíduo.
E, considerando o papel fundamental da amígdala no surgimento da regulação da emoção, as descobertas feitas nessa pesquisa oferecem novos insights sobre os mecanismos que ligam a saúde materna – física e mental – aos resultados neuropsiquiátricos do bebê a curto e longo prazo.