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Xô açúcar, fritura e embutidos: alimentação inflamatória aumenta risco de doenças cardiovasculares

Infarto e derrame cerebral são exemplos de patologias que podem ser prevenidas com uma alimentação balanceada

Evite doenças cardíacas com uma dieta balanceada, sem frituras, açucares refinados, farinhas ou embutidos – Freepik

As doenças cardiovasculares estão entre as que mais matam no mundo. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), essas enfermidades são a principal causa de morte no mundo.

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Apenas no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, as enfermidades associadas ao sistema circulatório causam duas vezes mais óbitos que todos os tipos de câncer somados.

Fatores comportamentais e alimentares têm forte relação com esses índices. Dr. Roberto Yano é formado em Medicina pela Universidade de Ribeirão Preto, Cardiologista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, e aponta que a alimentação está diretamente ligada à saúde do coração.

“Sabe-se que uma dieta composta por alimentos pró-inflamatórios pode resultar no aceleramento da aterosclerose, que é o acúmulo de gordura nas artérias das coronárias e levar ao infarto. Outro fator é que comer de maneira inadequada pode ter como consequência o aumento da pressão arterial, piora da glicemia, aumento dos níveis de colesterol ruim e dos triglicérides, assim como elevação de peso e, por consequência, a obesidade. Todas essas alterações podem levar a um ambiente mais inflamado e propício a doenças cardiovasculares”, alerta.

O médico explica que alimentos inflamatórios são aqueles capazes de induzir inflamação no organismo, o que a longo prazo traz prejuízos não apenas para saúde do coração, como para todo o organismo. “Exemplos clássicos de alimentos inflamatórios são os multiprocessados, embutidos, açúcar, farinha refinada, frituras e álcool em excesso. Esses alimentos vão levar o nosso organismo a um estado pró-inflamatório, elevando o risco de doenças cardíacas como o infarto e a insuficiência cardíaca”, diz.

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CUIDE DO SEU CORPO!

Para evitar o desbalanço metabólico, a dica do médico é se atentar às restrições e apostar em substituições. “Assim como um diabético não deveria consumir jamais açúcar refinado, e sim substituir esse carboidrato por adoçantes naturais ou açúcares de absorção lenta, os pacientes cardiopatas devem evitar alimentos processados, sal em excesso, assim como refeições gordurosas”, diz.

Paciente com dislipidemia, por exemplo, precisam cortar o consumo de embutidos, alimentos com gordura trans e excesso de gordura saturada, pois isso aumenta os seus níveis de LDL-colesterol e dos triglicérides. Da mesma forma, um paciente hipertenso não deve ingerir mais de 5 gramas de sal por dia.

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“No caso do cardiopata, deve-se controlar todos os fatores de risco que levam a piora da sua doença cardíaca. A sua dieta deve ser balanceada para manter seus exames sempre dentro dos valores de referência. Em um mundo perfeito, todo cardiopata deveria ser acompanhado por um nutricionista, além do seu cardiologista é claro e seguir à risca tudo o que for prescrito em sua dieta, assim como faz com suas medicações”, analisa.