Vaticano x covid-19: médico brasileiro é homenageado em vídeo de papa Francisco
Em vídeo, papa Francisco pontua: “um bom serviço de saúde, acessível a todos, é uma prioridade”
Em vídeo, papa Francisco pontua: “um bom serviço de saúde, acessível a todos, é uma prioridade”
O canal oficial do Vaticano no Youtube, Vatican News, publicou nesta terça-feira, 5, um vídeo emocionante do papa Francisco fazendo dois pedidos aos espectadores. O primeiro, que fiéis do mundo todo orem pelos profissionais de saúde; o segundo, que os governantes olhem com mais cuidado para o sistema de saúde de suas populações.
“A pandemia, mostrou-nos a entrega, a generosidade dos profissionais de saúde, voluntários, agentes de saúde, sacerdotes, religiosos e religiosas”, narrou o bispo de Roma, que continuou: “Mas esta pandemia também deixou claro que nem todos têm acesso a um bom sistema público de saúde”.
Ao comentar e mostrar imagens da precariedade do sistema de saúde em comunidades pobres, o Santo Padre rogou: “Rezemos para que o compromisso dos profissionais de saúde em cuidar dos doentes e idosos, especialmente nos países mais pobres, seja apoiado pelos governos e comunidades locais”.
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A produção contou com cenas de profissionais da área da saúde atendendo nos mais diversos lugares ao redor do mundo, doando conhecimento, cuidado e amor, incluindo um brasileiro, o Dr. Erik Jennings Simões, médico que cuida dos indígenas em meio à pandemia da covid-19.
Em entrevista à GQ, Dr. Erik, que atende o povo Zo’é, do noroeste do Pará, contou: “a covid-19 teve um impacto gravíssimo para as populações indígenas em vários aspectos […] No cultural, o principal deles é a perda das pessoas mais idosas que são a grande fonte de conhecimento desses povos”.
Em artigo sobre a trajetória profissional do médico, publicado no site Aventuras na História, em agosto de 2021, o portal apresentou: “A população Zo’é está estimada em cerca de 320 indivíduos, que ocupam 18 aldeias na região entre os rios Cuminapanema e Erepecuru. Como explica matéria do Povos Indígenas no Brasil (PIB), a comunidade só passou a conviver com agentes de assistência há apenas três décadas, mas ainda assim mantendo suas formas de organização social e territorial”.