Vacinação contra gripe inicia em abril; Meta é imunizar 90% das pessoas do grupo prioritário

Após o Instituto Butantan atualizar a vacina contra influenza e entregar o primeiro lote no final de fevereiro, o Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira, 15, que a campanha de imunização contra gripe terá início no dia 04 de abril, com duração até o dia 03 de junho. Com a distribuição de 80 milhões de doses que será feita pelo Butantan, a meta é que sejam vacinadas 90% das pessoas que estão na lista do grupo prioritário. 

O imunizante é trivalente, composto por três tipos de cepas: H1N1, B e H3N2. Inclusive, a H3N2, também conhecida como Darwin, desencadeou um surto gripal no Brasil no final do ano passado e começo de 2022. Grande parte do público-alvo irá receber uma única dose, mas as crianças que serão vacinadas contra a gripe pela primeira vez receberão duas, com um intervalo de quatro semanas entre as etapas. 

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CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA GRIPE: GRUPOS PRIORITÁRIOS

Além da data de início da campanha, o Ministério da Saúde também divulgou que o Dia D da vacinação – mobilização nacional da imunização – irá acontecer no dia 30 de abril. Ainda, foi anunciado que a campanha terá duas fases: a primeira será voltada para idosos com mais de 60 anos e profissionais da área da saúde, durante os dias 04 de abril e 02 de maio, enquanto a segunda – prevista para os dias 03 de maio e 03 de junho – contemplará o restante das pessoas no grupo prioritário.

Confira a lista:

• Idosos com mais de 60 anos;
• Trabalhadores de saúde de serviços públicos e privados;
• Crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias;
• Gestantes;
• Puérperas (mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias);
• Professores do ensino básico e superior;
• Indígenas;
• Profissionais das forças armadas;
• Pessoas com deficiência permanente;
• Caminhoneiros;
• Trabalhadores do transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso;
• Trabalhadores portuários;
• População privada de liberdade;
• Adolescentes e jovens de até 21 anos sob medidas socioeducativas;
• Funcionários do sistema prisional;
• Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.