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Vacina da gripe reduz risco de Alzheimer em 40%, afirma estudo

Um estudo norte-americano buscou ligações entre a já conhecida vacina da gripe e as suas chances de redução do risco de se desenvolver a doença de Alzheimer

Um estudo norte-americano buscou ligações entre a já conhecida vacina da gripe e as suas chances de redução do risco de desenvolver Alzheimer
Vacina da gripe reduz risco de Alzheimer – Pexels / RF Studio

Um novo estudo do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, comprovou que a vacina da gripe reduz em 40% os riscos de se desenvolver Alzheimer. Publicado na revista Journal of Alzheimer’s Disease, eles analisaram 1,9 milhões de idosos que receberam o imunizante entre 2009 e 2019.

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Segundo pesquisadores, dentre os 936 mil que receberam, no mínimo, uma dose da vacina da influenza, houve uma incidência de 5,1% da doença. Enquanto entre aqueles que não receberam o imunizante apresentou-se valores mais altos, 8,5%.

Apesar disso, o estudo apontou que a vacina reduz esse risco apenas por alguns anos. Isso porque foi possível analisar que “a força desse efeito protetor aumentou com o número de anos em que uma pessoa recebeu uma vacina anual contra a gripe”, conta Avram Bukhbinder, responsável pelo estudo. “Em outras palavras, a taxa de desenvolvimento da doença de Alzheimer foi mais baixa entre aqueles que receberam consistentemente a vacina contra a gripe todos os anos”, alerta.

Demais vacinas podem ajudar a reduzir o risco de Alzheimer

Em comunicado, ainda, os pesquisadores apontaram a tendência positiva de demais vacinas contra o Alzheimer. Para eles, “como há evidências de que várias vacinas podem proteger contra a doença de Alzheimer, estamos pensando que não é um efeito específico da vacina contra a gripe. Em vez disso, acreditamos que o sistema imunológico é complexo, e algumas alterações, como pneumonia, podem ativá-lo de forma a piorar a doença de Alzheimer. Mas, outras coisas, que ativam o sistema imunológico, podem fazê-lo de uma maneira diferente — uma que protege da doença”, revela Paul Schulz, que também comanda o estudo e o Centro de Ciências.

Além de avançar nos estudos sobre o sistema imunológico em geral, portanto, os pesquisadores buscam agora avaliar a vacinação associada à progressão da doença em pacientes já diagnosticados.

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