Vacina cearense: Universidade do Ceará pede à Anvisa liberação para testar imunizante em humanos
Vacina contra covid-19 produzida no Ceará aguarda autorização da Anvisa para testar em humanos
Uma nova candidata a vacina contra a covid-19 está sendo desenvolvida por pesquisadores do Laboratório de Biotecnologia e Biologia Molecular (LBBM) da Universidade Estadual do Ceará (Uece) com tecnologia totalmente brasileira e agora aguarda liberação para testes em humanos.
A Universidade Cearense, que começou a desenvolver o imunizante em abril de 2020, testou a vacina em camundongos e enviou o pedido para testar em humanos em 3 de maio à Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
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Os testes em animais apresentou 95% de proteção e os pesquisadores estão esperançosos com a vacina. “Esperamos que os resultados em humanos sejam equivalentes ao que foi testado em camundongos”, disse o co-autor do estudo, o pesquisador e médico veterinário Ney de Carvalho Almeida.
Diferente das vacinas da covid-19 mais utilizadas em todo o mundo, o imunizante cearense não utiliza a aplicação intravenosa e muito provavelmente será utilizado de forma intranasal.
Na semana passada, pesquisadores enviaram mais documentos para a Anvisa aprovar os testes em humanos e segue aguardando resposta do órgão para dar andamento nas fases de testes do imunizante.
